Covid: Rio vacina crianças nas escolas

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Vacina (Foto: ABr/arquivo)
Vacina (Foto: ABr/arquivo)

A imunização de crianças da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro contra a Covid-19, dentro do Programa Vacina na Escola, terá início hoje. A iniciativa foi lançada na quinta-feira, quando começaram a ser enviados para os pais os folhetos informativos sobre a vacina e o pedido de autorização para vacinar os estudantes de cinco a 11 anos no ambiente escolar. A expectativa da prefeitura é vacinar 200 mil estudantes pelo programa, uma parceria entre as secretarias municipais de Educação e de Saúde. Até o momento, o painel da vacinação municipal indica que foram imunizadas 312 mil crianças de cinco a 11 anos de idade, faltando 248 mil para tomar a primeira dose.

O município tem 1.307 escolas públicas que atendem estudantes nessa faixa etária entre cinco e 11 anos, com um total de 347 mil matrículas. Os responsáveis que ainda não tiverem levado as crianças para vacinar e estiverem interessados, devem assinar um termo autorizando a aplicação no ambiente escolar, a ser feita em um dia informado com antecedência.

No dia agendado, a aplicação da vacina será feita no fim do turno de aulas: pela manhã, entre 11h e 12h30, e à tarde, entre 15h30 e 17h. Os pais que quiserem acompanhar a vacinação pessoalmente podem chegar no horário informado. A previsão é que em 45 dias todas as escolas recebam as equipes de saúde para a imunização dos alunos.

Os diretores das escolas e os coordenadores estão sendo capacitados para informar os responsáveis pelos alunos sobre a importância e segurança da imunização e sobre como a ação será realizada em cada escola.

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A outra ação de busca ativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pelas crianças não vacinadas é cruzar os cadastros da Estratégia Saúde da Família com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Dessa forma, será possível identificar crianças que não tenham registro da vacina da Covid-19, além de outros imunizantes do calendário vacinal que possam estar em atraso.

Com isso, os agentes comunitários de saúde irão às casas dessas crianças e poderão vaciná-las no próprio domicílio, se o responsável estiver no local. Os responsáveis também serão orientados a comparecer na unidade de Atenção Primária para atualizar a caderneta de vacinação.

“Mais de 70% da população brasileira já tem duas ou mais doses da vacina. Isso significa que, contrário ao que se pensava no ano passado, as patentes não limitaram o acesso à vacina da Covid-19. Isso porque, a falta da vacina no início da pandemia nunca foi um problema de patentes, mas sim de capacidade produtiva das empresas farmacêuticas”, afirmou Fabio Fernandes, diretor global de Comunicação do Consumer Choice Center (Centro de Escolha do Consumidor).

Segundo ele, “as leis e acordos de propriedade intelectual como o TRIPs – do qual o Brasil é signatário – foram fundamentais na descoberta e desenvolvimento em um curtíssimo espaço de tempo da vacina para a Covid-19. Porém algumas pessoas querem flexibilizar essas regras, o que causaria danos irreversíveis. Se o problema no início era o acesso à vacina e medicamentos, esse problema não existe mais. Precisamos permanecer firmes em nossa defesa dos direitos de propriedade industrial se quisermos derrotar o coronavírus e as suas variantes, além de muitas outras doenças que hoje são incuráveis. Proteger a propriedade industrial é a única maneira de dar aos pacientes uma chance de cura”.

 

Com informações da Agência Brasil

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