2021 na visão da China

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Bandeira dos EUA (Divulgação)
Bandeira dos EUA (Divulgação)

A agência Xinhua selecionou os 10 principais eventos mundiais no ano de 2021. É uma forma de saber como os chineses avaliaram as notícias no ano passado. Em ordem cronológica:

– Motim no Capitólio quebra a fantasia de “democracia ao estilo americano”

– Bloqueio do Canal de Suez expõe fragilidade da economia mundial

– Mundo novamente interessado em exploração espacial

Espaço Publicitáriocnseg

– A retirada dos EUA do Afeganistão é um grande fiasco, deixando desastres para trás

– Diplomacia de chefe de estado da China promove multilateralismo

– Relações Rússia–Ocidente pioram novamente em meio a profundas fissuras

– COP26 em Glasgow termina com novo pacto climático

– Chefes de estado chineses e norte-americanos realizam primeira reunião virtual

– Alemanha e UE enfrentam testes na era pós-Merkel

– A vacinação ajuda a luta global contra Covid-19

 

Força rural

O Bradesco se viu contra as cordas quando ruralistas acusaram o banco de ir contra a pecuária, após postar vídeos de “influenciadores” pregando redução no consumo de carne para ter uma “pegada verde”. A instituição financeira publicou anúncios se retratando, sem convencer o agronegócio, mas perdendo a simpatia dos “engajados”.

Agora o setor rual mostra mais uma vez sua influência. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) comemorou decretos do governo paulista com mudanças no ICMS, que atenderam aos pedidos da entidade e “reverteram, em sua maioria, os efeitos do ajuste fiscal efetuados em outubro de 2020”.

“O governo estadual foi sensível aos nossos pedidos e encampou as medidas apontadas pela Faesp. Acreditamos que, com as mudanças, a agropecuária paulista passa ser mais competitiva”, diz Fábio de Salles Meirelles.

Com a eleição no final do ano, os pedidos foram encaminhados e acompanhados pelo vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que será o candidato do PSDB ao governo paulista.

 

Briga

Colaborador da coluna relata que soube que dois grandes amigos de muitos anos, dos tempos do colégio, brigaram por causa da política. Um deles, executivo defensor da ditadura das décadas de 60 e 70, quando fez muitos acordos de preços com concorrentes, reservas de mercado; hoje, um liberal.

Lembrou então de Milan Kundera: “Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade àquilo que chamamos de convicções. E até mesmo com o orgulho de uma retidão moral. É preciso realmente uma grande maturidade para compreender que a opinião que nós defendemos não passa de nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os muito obtusos podem transformar numa certeza ou numa verdade. Ao contrário da fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo uma virtude, talvez a única, a última. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas; e nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política.”

 

Vitimismo

Será a “prisão de ventre” que levou Bolsonaro a se internar em São Paulo um trailer do que virá em 2022? Apanhando muito por causa da insensibilidade com a Bahia, o presidente-candidato tenta ainda se mostrar fragilizado pela “facada”?

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