“As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”. Assim, novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, no seu primeiro comunicado desde que assumiu o cargo, celebrou os 57 anos do golpe que derrubou o presidente João Goulart e que culminou em prisões, torturas e repressão por mais de duas décadas no país.
Na “Ordem do Dia Alusiva a 31 de Março de 1964”, publicada no início da noite desta terça-feira, ele defende que “o movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.
Braga Netto entrou no lugar de Fernando Azevedo, depois que o último bateu de frente com Bolsonaro e impediu a demissão do comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Com a troca no ministério da Defesa, foi anunciada a demissão coletiva dos três chefes do Exército, Aeronáutica e Marinha.
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