EIA renova previsões e vê maior procura por petróleo neste ano

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A EIA – Energy Information Administration, gabinete da Administração norte-americana de estatísticas de energia, reviu em alta as previsões para o preço do petróleo este ano, quer no caso do West Texas Intermediate (WTI), transacionado em Nova York, como para o Brent do Mar do Norte, que é cotado em Londres. No relatório de perspectivas de curto prazo, a EIA estima que os preços médios do WTI se situem nos US$ 38,50 por barril neste ano, 2,5% acima da previsão de julho, enquanto os do Brent, tiveram a estimativa de preço, deste ano, elevada em 2,3%, para os US$ 41,42 dólares.

Para o próximo ano, contudo, a EIA acredita que os preços tenham leve baixa. O gabinete de estatística reviu os preços em leve baixa. Assim, para o barril de West Texas Intermediate a previsão baixou em 0,4%, para os US$ 45,53, enquanto para o Brent a estimativa foi cortada em 0,3%, para os US$ 49,53 por barril, aumentando o diferencial de preços entre o Brent e o WTI para 2021 para os quatro dólares por barril.

A EIA reviu também a previsão de produção de crude dos EUA, estimando agora uma produção média diária de 11,26 milhões de barris neste ano, menos 3,2% do que a anterior e para 2021, a estimativa foi revista com alta de 1,2%.

 

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Airbnb garante IPO até o final deste ano

Até o final deste mês, deverá ser realizada a Oferta Pública Inicial do Airbnb, apesar de a pandemia ter prejudicado as contas da empresa do mercado de aluguer imobiliário. Parece que agora, com a recuperação dos mercados de ações desde os mínimos de março, é momento certo para a companhia realizar a operação. O banco norte-americano Morgan Stanley foi o escolhido para mediar a oferta, assim como o Goldman Sachs. No início do mês anterior, a empresa tinha afirmado que começou a ver os primeiros sinais de recuperação. O Airbnb registou mais de um milhão de reservas num só dia pela primeira vez desde o início da pandemia. A empresa estava preparando o IPO há alguns meses, para um lançamento neste ano, mas tudo teve de ser abandonado quando surgiu a pandemia que reduziu a receita para metade da obtida no ano anterior.

 

Fusão faz Linx subir 33% e Stone 15%

A produtora de software para o varejo Linx está em tratativas finais para uma possível combinação de negócios com a empresa de meio de pagamentos Stone Co, anúncio feito no meio do pregão desta terça-feira que fez as ações de ambas dispararem. Por volta de 15h25, as ações da Linx saltavam 25,15%, a R$ 32,74, após terem disparado quase 33%, a R$ 34,73 na máxima da sessão, liderando com folga o índice Small Caps, que subia 1,6%. Em Nova York, onde são negociados, os papéis da StoneCo avançavam 14,69%, a 54,11 dólares, tendo alcançado 54,43 dólares no melhor momento.

Analistas do Bradesco BBI destacaram que a Linx possui alto valor estratégico, considerando que possui aproximadamente 45 mil clientes no segmento de varejo, com uma participação de mercado de quase 43%. Acentuam que, apesar do seu negócio principal ter enfrentado desafios nos últimos trimestres, especialmente em relação ao crescimento, a base de clientes da empresa oferece uma oportunidade atraente para monetização, além de apenas a receita de software. Além disso, destacaram que um parceiro poderia ajudar nessa monetização de base por meio de um produto de pagamentos ou mesmo outras possibilidades. Do lado da StoneCo, a equipe do Bradesco BBI observou que, embora não tenham nenhum detalhe específico sobre a transação, a companhia atualmente tem 531 mil comerciantes em sua base de clientes (segundo dados do primeiro trimestre), e a Linx poderia somar cerca de 170 mil.

Além do aumento no número de clientes, uma plataforma cada vez mais integrada de pagamento para ERP poderia ajudar a reduzir o churn, melhorando a fidelidade e a aderência. Se essa transação com a Linx é apenas um trampolim para que isso seja possível, ótimo. Se, no entanto, a ideia for apenas replicar de forma integrada o modelo com ISVs (fornecedores independentes de software) visto nos Estados Unidos e em outros países, as perspectivas seriam menos promissoras. A equipe do Bradesco BBI ainda ressaltou que, dado o histórico de Stone, esperaria que a empresa seguisse uma solução de software mais completa antes de poder entender e conhecer melhor as necessidades de seus clientes em outras frentes (como crédito e seguro).

 

BofA espera novo corte da Selic

A sinalização de uma postura favorável à manutenção da taxa de juros baixa por um período prolongado, com menor preocupação com a inflação, conhecida no mercado como “dovish”, e apontada pelo Banco Central na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira, levou o Bank of America a revisar sua projeção para a Selic deste ano. O banco, que esperava uma manutenção da taxa em 2% ao ano, vê agora uma pausa nos cortes, até outubro, quando a autoridade monetária deverá, segundo os seus economistas, novamente cortar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 1,75% a.a.. A avaliação é a de que o BC precisa de mais tempo para analisar os riscos fiscais antes de voltar a reduzir juros, priorizando, desta forma, cortes espaçados. Com um cenário incerto de crescimento pela frente e inflação baixa, compatível com a meta, eles afirmam que cortes adicionais na taxa de juros vão depender do debate acerca do teto de gastos, que já está começando a “esquentar”. Também em relatório divulgado nesta terça-feira, o UBS concorda com o BofA em relação a uma postura mais “dovish” e cautelosa do Banco Central nos próximos meses.

 

Deputados contra a ‘nova CPMF’

Pesquisa da XP com deputados de 25 partidos: a resistência à chamada “nova CPMF’ é maior entre os governistas e independentes (73%) do que entre os da oposição (49%); 57% apoiam taxar dividendos, e 46% defendem imposto na Bolsa. Para 56%, heranças a maior tributação.

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