A Marsh acaba de divulgar o seu Global Market Update para o segundo trimestre de 2016, que contempla dados de preço globais da companhia para o mercado de seguros. Desta vez, o ponto em destaque é a continuidade na queda das tarifas de seguro de bens e responsabilidade (P&C), que continua pelo 13º trimestre consecutivo. O ritmo, porém, mostra-se menor que o levantamento anterior. De acordo com a empresa, os preços das coberturas de seguro caíram em média 3,6% no período. Entre janeiro e março, a queda havia sido de 3,8%.
De acordo com o relatório, essa estagnação deve-se, em grande parte, ao aumento acentuado da sinistralidade em alguns riscos, como as perdas por catástrofes, que aumentaram em 42% no primeiro semestre desse ano em comparação ao mesmo período do ano passado. “Os valores aumentaram de US$ 19 bilhões para US$ 27 bilhões. Essa mudança significativa poderia potencialmente levar algumas seguradoras a reverem as taxas se a tendência continuar”, afirmou Dean Klisura, Líder Global de Especialidades de indústrias e Placement da Marsh.
Na divisão por regiões, os resultados mais modestos dessa queda foram registrados na América Latina, de apenas 2,9%, perdendo apenas para Europa, com 2,6%. Na Ásia, os preços caíram uma média de 3,4%, nos EUA, de 3,9%, e no Reino Unido, de 4,8%. Das cinco regiões, apenas os EUA tiveram uma queda mais acentuada no segundo trimestre do que no primeiro. Na América Latina, os preços haviam alcançado uma retração de 5,5% entre janeiro e março.
As coberturas de Property tiveram uma queda de preço média de 4,5% no segundo trimestre, a mais elevada entre as categorias avaliadas pela Marsh. Ainda assim, o ritmo de redução foi bem inferior ao do primeiro trimestre (-5,6%) e a do quarto trimestre de 2015 (-7,6%).
As linhas de Responsabilidade Civil fecharam o trimestre com uma redução média de 2,9% nas renovações dos programas, contra -2,4% nos três meses anteriores. Já entre as linhas financeiras a queda no segundo trimestre foi de 3,1%, contra 2,4% no trimestre anterior.
A Marsh também observou uma moderação do ritmo de aumento de preços para coberturas de Riscos Cibernéticos nos EUA. “No primeiro trimestre, os preços de seguros cibernéticos haviam aumentado uma média de 12%. Mas entre abril e julho o incremento das tarifas se reduziu a 6,9% “, disse o executivo.
.
Rio Grande do Sul é o campeão de processos relacionadas à saúde pública e privada
Essa informação surpreendeu a plateia que acompanhou a apresentação da presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiro Mendes, convidada especial do Café do Clube Vida em Grupo do Rio Grande do Sul (CVG-RS), realizado nesta terça-feira (13). Na oportunidade, a executiva falou ao mercado segurador gaúcho sobre o tema judicialização. De acordo com levantamento da FenaSaúde, a partir de dados do Conselho Nacional de Justiça, o estado gaúcho é responsável por 113.953 ações do total de 330.630 – dados de junho de 2014. “Ou seja, de cada três ações no país, uma está no estado do Rio Grande do Sul”, alertou Solange Beatriz.
Para solucionar impasses nos tribunais, Solange Beatriz acredita que o melhor caminho é a mediação e a informação. E uma das soluções é a criação dos chamados Núcleos de Apoio Técnico (NATs) aos magistrados – especialistas da área da saúde fornecem informações técnicas e específicas aos juízes, o que proporciona tomada de decisões baseadas em dados médicos e com maior assertividade. Atualmente, existem 11 NATs instituídos nos estados, inclusive, no Rio Grande do Sul. “O acesso à Justiça é um valor de toda sociedade moderna e democrática, mas, atualmente, a indústria do direito individual se sobrepõe ao direito coletivo, quando se trata da crescente judicialização do setor de saúde, seja público ou privado”, afirmou.
Além de questões referentes à judicialização, a presidente da FenaSaúde apresentou um panorama da saúde suplementar. Uma das preocupações do setor é a variação nos preços de Dispositivos Médicos Implantáveis (DMI) no país, o que impacta diretamente a inflação médica. Segundo a executiva, o preço do marcapasso CDI, por exemplo, pode variar de R$ 29 mil a R$ 90 mil, na comparação entre as regiões Norte e Sul.
Solange Beatriz reforçou o conceito de que informação é a base da boa tomada de decisão. “Assim, o consumidor se torna mais consciente em relação à utilização do plano de saúde. Muita gente desconhece, por exemplo, que o desperdício no setor está diretamente ligado ao aumento dos custos em saúde. Um consumidor bem informado conhece seus direitos e deveres e esse conhecimento pode inibir essa escalada da judicialização”.
.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Congresso de dor – Em 16 e 17 de setembro, o Centro de Eventos Fiesc (Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi), em Florianópolis, sediará o IV Congresso Sul Brasileiro de Dor 2016. Sob o mote “A construção de vencer dores”, é realizado pela Associação Catarinense para o Estudo da Dor (Sbed-SC / Aced), em parceria com as regionais gaúcha (Soged) e paranaense (Sopred) da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed).
“Uma das inovações promovidas por este evento é a sua parceria com o Sesi, que enriquecerá nosso encontro com suas iniciativas voltadas à promoção da qualidade de vida no âmbito da indústria, em que os trabalhadores são tão acometidos por situações de dor”, salienta Juliana Barcellos de Souza, presidente do Congresso e secretaria da Sbed.
Na mesa-redonda de abertura, o destaque fica por conta do Ano Mundial contra a Dor nas Articulações, lançado em janeiro deste ano pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (Iasp) e apoiado pela Sbed, possibilitando intercâmbio de experiência e troca de informações essenciais para o conhecimento de doenças e condições que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Entre os palestrantes, destacam-se Guillaume Léonard, de Quebec (Canadá), pesquisador e fisioterapeuta especialista em dor, que abordará os mecanismos de modulação da dor no idoso e a estimulação intracraniana por corrente sanguínea; e Flávia Flores, escritora e blogueira do “Quimioterapia & Beleza”, que discorrerá sobre o papel da beleza como uma das estratégias para controle da dor. Dos 55 trabalhos submetidos, todos foram aprovados, demonstrando a qualidade dos estudos enviados. A apresentação ocorrerá dentro da grade científica, e na manhã de 17 de setembro, ocorrerá a premiação; o primeiro colocado receberá a inscrição para o próximo Congresso Brasileiro de Dor, em 2017, enquanto o segundo lugar ganhará inscrição para o V Congresso Sul Brasileiro de Dor, a ser realizado em Porto Alegre. Mais informações em www.congressodorfloripa.com.br.
.
APTS debaterá erros e acertos dos modelos de venda de seguros pelo canal online
A venda de seguros pelo canal online está avançando no Brasil, mas ainda falta muito para atingir o patamar de países mais desenvolvidos, onde esse tipo de e-commerce já está consolidado. Como aproveitar as oportunidades desse canal e quais as perspectivas e tendências serão assuntos tratados no Seminário “O Seguro na era do e-commerce”, que a APTS realizará no dia 29 de setembro, com a participação de especialistas.
Marcelo Blay, diretor da Minuto Seguros, que abordará “As Perspectivas dos Canais de Vendas Digitais”, adianta que em relação à compra de seguros, os brasileiros ainda preferem uma estratégia de venda multicanal. “Trata-se de um modelo de venda aberto em que o cliente define a forma de interagir com o corretor (telefone, e-mail, whatsapp, chat, presencial, etc.)”, diz.
Em sua experiência, Blay relata que ainda encontra dificuldades para concretizar a venda 100% online, até porque grande parte das atividades depende da intervenção humana. “O futuro das transações online no mundo de seguros passa pela padronização de tarefas não estratégicas, basicamente operacionais, no sentido de facilitar a vida de segurados, corretoras e seguradoras, permitindo inclusive reduções de custos transacionais”, diz.
Durante a abordagem do tema “Tendências e Expectativas da Venda de Seguros pela Internet”, o CEO da Thinkseg, André Gregori, comentará o potencial das start-ups digitais que estão estreando no segmento de seguros no Brasil. Richard Hessler Furck contará no evento toda a sua saga na tentativa de implantar um canal online de venda de seguros, durante a exposição do tema “Erros e Acertos desse Modelo de Negócio”. Ele, que perdeu uma soma considerável de recursos nessa empreitada, afirma que a venda de seguros pela internet ainda está distante da realidade do corretor tradicional. “Os desafios são muitos e se o corretor não tiver um alto capital para investir não terá como se manter nesse negócio”, diz.
O evento acontece das 9 às 12h, no Auditório da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), na Av. Paulista, 1.313, 7º andar, São Paulo, próximo ao metrô Trianon.
O investimento é de R$ 50 (para sócios da APTS) e R$ 100 (para não associados).
Informações e inscrições pelo telefone (11) 3227-4217 ou e-mail: [email protected].
.
Encontro do Sincor-MG – A Berkley estará entre as companhias presentes no evento “Seguro Garantia ao Alcance do Corretor de Seguros”, que será realizado no dia 15 de setembro pelo Sincor de Minas Gerais. O objetivo do encontro é esclarecer dúvidas sobre o Seguro Garantia e motivar a análise por parte do corretor, destacando as oportunidades para comercialização do ramo.
Na ocasião será apresentado um painel formado por diversas seguradoras, inclusive pela Berkley, que será representada pela superintendente de Garantia, Joana Sena, profissional com grande know how no segmento, demostrando ao Sincor-MG e ao mercado que se trata de um importante produto, que está entre os focos de atuação da Berkley.
“Estes encontros são importantes para reforçar nossa presença no mercado de Belo Horizonte, bem como no Estado de Minas Gerais”, destaca José Cláudio Milhori, Gerente da Filial MG da Berkley.
“Estes eventos especializados são essenciais para uma melhor divulgação do produto e suas vantagens, bem como sua correta utilização”, acrescenta a superintendente de Garantia da Berkley, Joana Sena.
.
Série de livros didáticos aprofunda conhecimento sobre o setor de seguros – Dúvidas sobre o mercado de seguros brasileiro e seus fundamentos? Quer aprofundar o saber na área? A Escola Nacional de Seguros está lançando este mês uma coleção de livros temáticos para quem busca informações sobre o mercado além do âmbito e dos interesses de um consumidor leigo. A “Série Textos Didáticos” destina-se a interessados em se qualificar na área, mas também a técnicos, graduados, especialistas ou profissionais que querem aprimorar conhecimentos específicos – seja por meio da leitura, dos cursos oferecidos pela Instituição de ensino ou combinando as duas ferramentas.
Serão abordados 25 temas dentro dos universos da economia, direito, finanças, administração e outras áreas que têm relação direta com as disciplinas oferecidas na Escola Nacional de Seguros. As publicações serão assinadas, primordialmente, por professores da Instituição. Os dois primeiros títulos – O Sistema de Controles Internos no Mercado Segurador Brasileiro e Matemática Atuarial para Administradores – Seguro de Pessoas – serão lançados no dia 22 de setembro, durante o Seminário de Controles Internos & Compliance, promovido, em São Paulo, pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).
.
Bolsas de estudo e auxílios à pesquisa – A Fundación Mapfre ainda está com as inscrições abertas de bolsas de estudo e auxílios à pesquisa para estudantes de Pós-graduação e pesquisadores que têm projetos relacionados às áreas de seguros, saúde e previdência social, entre outras. A Fundación Mapfre oferece três iniciativas para apoiar e estimular a excelência no desenvolvimento de estudos e pesquisas nestas áreas.
Até o dia 23 de setembro, estudantes que tenham sido aceitos por cursos de universidades da Espanha poderão se inscrever na Convocatória 2016 de Bolsas para Estudos de Pós-graduação em Seguro e Previdência Social. Serão analisados candidatos que desenvolvam programas acadêmicos de Pós-graduação relacionados às seguintes áreas: análise técnico-atuarial, previdência social, direito dos seguros, gestão e organização de entidades seguradoras, contabilidade e análise econômico-financeira das companhias de seguros.
Cada uma das bolsas receberá um valor máximo de até 6 mil euros para o ano acadêmico completo. No total, a Fundación Mapfre destinará 150 mil euros para estudantes selecionados. Os cursos devem ser ministrados em período integral, com carga letiva mínima de 300 horas, das quais pelo menos 50% deverão ser de caráter presencial, e ter início no curso acadêmico de 2016/2017.
Já quem concorrer à Iniciativa de Auxílios à Pesquisa Ignacio H. de Larramendi, que homenageia o primeiro presidente da Fundación Mapfre, terá até o dia 13 de outubro para efetuar inscrições. As bolsas são voltadas a pesquisadores ou equipes de pesquisa do meio acadêmico e profissional que pretendem desenvolver programas de pesquisa nas áreas de Prevenção e Segurança Viária (concederá o valor total de 24 mil euros), Promoção da Saúde (valor total de 48 mil euros) e Seguro e Previdência Social (valor total de 15 mil euros). Será oferecido um total de 25 bolsas a pesquisadores do mundo todo. Os aportes serão destinados a projetos individuais ou desenvolvidos por universidades, hospitais e instituições de ensino.
Em 20 de outubro serão encerradas as inscrições para a Bolsa Primitivo de Vega, para projeto de pesquisa voltado ao atendimento de idosos, que homenageia e reconhece o ex-presidente da Mapfre Asistencia e da Mapfre Quavitae na Espanha.
.
SulAmérica abre inscrições para programa de estágio
A SulAmérica, maior seguradora independente do país, abriu nesta semana as inscrições para o processo seletivo do programa de estágio da companhia. Estão disponíveis vagas destinadas a universitários com previsão de formatura entre julho de 2018 e julho de 2019 em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os interessados podem se candidatar até 23 de outubro em http://site.vagas.com.br/estagiosulamerica.
O estágio tem início previsto para dezembro de 2016 e janeiro de 2017, com duração de até dois anos. As oportunidades abrangem diversas formações acadêmicas, como Administração de Empresas, Contabilidade, Direito, Engenharia de Produção, Estatística, Matemática, Ciências Atuariais, Comunicação Social, Psicologia e Tecnologia da Informação, entre outras. Os estudantes aprovados na avaliação online de raciocínio lógico feita no ato da inscrição passarão por etapas presenciais de dinâmica de grupo e entrevistas.
“O Programa de Estágio da SulAmérica oferece a jovens talentos uma grande oportunidade de aprendizado profissional na maior seguradora independente do país, com mais de 120 anos de história. Os universitários selecionados poderão contribuir decisivamente para a inovação contínua da companhia, colocando em prática os conhecimentos adquiridos nas salas de aula. Para a SulAmérica, é uma satisfação fazer parte da história profissional dessa geração em início de carreira”, comenta Patrícia Coimbra, diretora de Capital Humano e Sustentabilidade da SulAmérica.
Os contratados terão como benefícios bolsa-auxílio compatível com o mercado, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte e seguro de vida para acidentes pessoais. Outro diferencial é o programa de reconhecimento Estagiário Nota 10, que prevê aumento no valor da bolsa de estágio para aqueles que excederem as expectativas na avaliação da empresa.
O Programa de Estágio SulAmérica acontece duas vezes ao ano. No início de 2016, a companhia recebeu aproximadamente 23 mil inscrições para estagiar em diversas áreas da companhia no Rio de Janeiro e em São Paulo, um aumento de 30% em relação à rodada anterior de inscrições.
.
SEGURO CIDADÃO
Organização pede que pesquisas de saúde se alinhem a interesses da população
A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) divulgou hoje relatório em que faz um apelo aos governos para que alinhem as políticas de pesquisa na área da saúde aos interesses da população. Segundo o documento, as empresas farmacêuticas negligenciam algumas das maiores ameaças à saúde, com por exemplo o aumento de infecções resistentes e o ebola.
A tuberculose é outro exemplo, dado pela organização, de doença com lacunas no tratamento. De acordo com o levantamento, nos últimos 50 anos só foram lançados dois medicamentos contra a doença infecciosa que mais mata no mundo, responsável por 1,5 milhão de mortes por ano.
O relatório da MSF, Lives on the Edge: Time to Align Medical Research and Development with People’s Health Needs (Vidas no limite: é hora de alinhar pesquisa e desenvolvimento médicos às necessidades de saúde da população), está sendo divulgado às vésperas da Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorrerá na próxima semana e, entre outros assuntos, vai discutir a busca por novos modelos de pesquisas médicas que incentivem a produção de medicamentos com custo mais acessível para doenças negligenciadas.
“Tanto em países pobres quanto em países ricos, as pessoas estão descobrindo que os medicamentos de que precisam ou não existem ou são tão caros que elas não podem comprá-los, e os governos precisam resolver esses problemas”, disse em nota Katy Athersuch, assessora para Políticas de Inovação da Campanha de Acesso da MSF.
Segundo o levantamento, os governos não fazem com que as pesquisas financiadas com o dinheiro dos impostos atendam às necessidades de saúde prioritárias. “Governos financiam US$ 70 bilhões, dos US$ 240 bilhões gastos anualmente com pesquisas médicas, mas falham em usar as doses corretas de incentivos e regulação para conseguir os produtos de que precisamos. Em 2014, apenas 16% dos investimentos em pesquisa sobre doenças relacionadas à pobreza vieram de empresas farmacêuticas”, diz o documento.
A organização também defende que se os governos oferecem financiamento para pesquisas médicas, eles devem exigir que o produto final seja acessível à população. “Governos concedem a empresas direitos sobre produtos desenvolvidos com dinheiro público por meio da concessão de patentes a corporações farmacêuticas – direitos exclusivos para comercializar e usar invenções, incluindo remédios. Isso mantém os preços altos porque cria monopólios; sem concorrentes, empresas farmacêuticas ficam livres para cobrar o que quiserem”, acrescenta o relatório.
Para a organização, a falta de ferramentas de diagnóstico, de vacinas e de medicamentos para ebola e infecções resistentes, por exemplo, ilustra como o foco da indústria está na receita financeira esperada pelas empresas e seus acionistas, e não nas necessidades médicas mais urgentes.
.
Luta contra o linfoma – Celebrado em mais de 25 países em 15 de setembro, o Dia Mundial de Conscientização sobre os Linfomas alerta para a importância da atenção aos sintomas e ao tratamento deste tipo de câncer no sangue. Apesar de não existirem formas de prevenção e, em muitos casos, não ter cura, os pacientes com linfomas contam atualmente com opções de tratamento que controlam a evolução da doença e prolongam a sobrevida livre de doença com mais qualidade de vida e bem-estar.
Entre as inovações terapêuticas mais recentes está o uso de terapias-alvo, incluindo drogas orais. Como interferem diretamente nos mecanismos que causam a doença, terapias-alvo tendem a ser altamente efetivas e causar eventos adversos manejáveis.
O linfoma se caracteriza pela proliferação de células malignas, na maioria dos casos, nos linfonodos (gânglios), envolvidos no combate às infecções e no nosso sistema imunológico. Alguns dos mais comuns são os linfomas não Hodgkin, que incluem cerca de 20 doenças diferentes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, a previsão é que o Brasil tenha mais de 10 mil novos pacientes. O número de mortes relacionadas a este tipo de linfoma foi de mais de 4 mil em 2013, última vez em que o dado foi analisado1.
Segundo o professor Carlos Chiattone, titular de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC-SP), o recente aumento da incidência do linfoma tem relação direta com o envelhecimento da população, já a taxa de mortalidade pode estar ligada à demora do diagnóstico ou início do tratamento. “Apesar de atingir todas as idades, este tipo de câncer é mais comum entre pessoas com mais de 60 anos e a idade média dos brasileiros vem aumentando. Hoje, há novas opções de tratamento disponíveis no Brasil, que trazem menos efeitos colaterais e melhoram o prognóstico do paciente com linfoma não hodgkin, principalmente em pacientes mais velhos e com a saúde mais debilitada”, diz.
No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização no Brasil do ibrutinibe, uma terapia alvo de administração oral, uma vez ao dia, que pode ser usada no tratamento da leucemia linfocítica crônica (LLC), linfoma linfocítico de pequenas células (LLPC) e o linfoma de células do manto (LCM), para pacientes que tiveram recaídas ou não responderam a tratamentos anteriores. O medicamento atua como inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK), uma proteína diretamente ligada à proliferação e sobrevivência das células envolvidas pela doença.
Em estudos clínicos recentes, o uso do medicamento prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão de pacientes, reduzindo o risco de progressão ou morte em 90% para pacientes de LLC e em 57% para pacientes de LCM.
.
ENDOSSANDO
Franquia de seguros no ramo imobiliário – Empresários de administradoras de condomínios e imobiliárias têm investido na franquia É Seguro para ter um leque ainda maior de serviços terceirizados para oferecer aos clientes. Por se tratar de um modelo home office, quem já tem uma empresa em operação, seja uma administradora de condomínio, concessionária, escritórios de contabilidade e outros, além de uma carteira de clientes, pode se destacar no ranking de vendas de seguros dos mais variados tipos.
A rede comercializou 10 franquias em apenas quatro meses, atendem em média 50 novos clientes por mês e a meta da empresa é chegar a R$ 120 milhões em seguros emitidos. Somente a unidade própria da É Seguro em Umuarama, no Paraná, comercializou R$ 40 milhões em cobertura de bens segurados.
O modelo de negócio é típico para quem tem uma empresa em operação, ou para quem quer trabalhar em casa e garantir uma alta rentabilidade. Com um investimento de R$ 20 mil e um faturamento médio mensal de R$ 30 mil, o franqueado poderá ganhar de R$ 7 a R$ 10 mil líquido todos os meses com a venda de mais de 180 tipos de seguros. Além disso, recebe gratuitamente da franqueadora um site próprio para fazer vendas online, que hoje representam cerca de 15% de todas as vendas.
A outra modalidade de franquia da É Seguro é a comercial, onde o franqueado pode investir na abertura de uma loja de seguros. O investimento é de R$ 50 mil, fora o ponto comercial e o faturamento médio é de R$ 80 mil mensais, com rentabilidade que pode chegar a R$ 30 mil ao mês.
.
Diretor da Aruana Seguros é o novo confrade do Clube da Bolinha
Os confrades do Clube da Bolinha comemoram a eleição do mais novo membro do grupo: o diretor da Aruana Seguros, Paulo Augusto Freitas de Souza. Apadrinhado por Jorge Carvalho, a indicação de Souza foi aceita pelos demais integrantes durante o jantar que aconteceu nesta terça-feira, dia 13, no Hotel Windsor Excelsior, em Copacabana.
A cerimônia de apresentação do novo sócio está marcada para o próximo encontro, no mês de outubro. A reunião de setembro, primeira da nova diretoria, foi considerada um sucesso e obteve adesão de muitos confrades.