SEG NOTÍCIAS – Índice da ANS atesta progressos na prestação do serviço privado

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, na última sexta-feira, os resultados do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar –  avaliação anual do desempenho das operadoras de planos de saúde. A partir do ano-base 2015, o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) mostra que, das 975 empresas avaliadas, sendo 695 do segmento médico-hospitalar e 280 exclusivamente odontológicas, 25,9% obtiveram nota entre 0,80 e 1,00 (nota máxima) e 54,9% ficaram com pontuação entre 0,60 e 0,79 –  o que representa, nessas duas faixas somadas, uma abrangência de 94,6% do total de beneficiários registrados no ano passado (64,8 milhões).
“É mais um sinal claro da evolução do sistema de saúde suplementar, que está aperfeiçoando a qualidade do atendimento prestado e o relacionamento junto aos consumidores. Claro, que, obviamente, há espaço para melhorar ainda mais o desempenho. Mas esse resultado mostra que estamos no caminho certo”, afirma Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) –  entidade representativa de operadoras de planos e seguros de assistência à saúde.
O IDSS aponta, ainda, que houve um número maior de operadoras que subiram de faixa em relação as que desceram em comparação entre os anos-base 2014 e 2015. Do total de 975 empesas avaliadas, 302 (31%) mudaram de um nível mais baixo para um superior, enquanto 175 (18%) caíram de um patamar superior para outro inferior.
O programa da ANS permite que o beneficiário acompanhe de perto a qualidade de atendimento prestado pelo seu plano de saúde. Para as seguradoras e operadoras, trata-se de uma forma de monitorar e aprimorar os serviços oferecidos –  um estímulo a mais à concorrência no setor. Atualmente, são 48,3 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 22,3 milhões de consumidores em planos exclusivamente odontológicos que compõem o setor de planos de saúde no Brasil.
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IDSS – II – O IDSS também colocou a Unimed Fortaleza na maior/melhor faixa da avaliação, com a melhor nota da história da cooperativa, 0,82, que a consolida como o plano de saúde de grande porte do Ceará mais bem avaliado pela ANS no IDSS 2016.
Segundo a operadora, “o resultado histórico é fruto de um trabalho que começou em fevereiro de 2014, quando a Unimed Fortaleza iniciou um novo modelo de gestão que mudou radicalmente sua forma de atuação. Ao identificar seus pontos críticos, a empresa refez seu planejamento estratégico com foco de investimento na qualidade de seus serviços e no comprometimento com a excelência. Os agentes relevantes foram a valorização dos seus colaboradores e cooperados, que passaram a contar com um modelo de governança corporativa o qual através da transparência, da capacitação e do compartilhamento de conhecimento e informações, estimulou a motivação e o compromisso de todos em prol do crescimento da empresa.”
Paralelamente, foram identificados processos e melhorias a serem estabelecidos internamente em diversas frentes. Administrativamente foram determinadas duras medidas econômicas em prol da saúde da operadora ao mesmo tempo em que investimentos em infraestrutura eram realizados para a garantia de uma assistência cada vez melhor aos clientes da cooperativa. Importante destacar que os investimentos em marketing, apesar da necessária redução de verba, apresentaram à população projetos ousados que demonstram o cuidado que a operadora tem com a promoção da saúde e com cada vida de seus clientes e sociedade na qual está inserida.
Como resultado, a Unimed Fortaleza conquistou benefícios sustentáveis econômica e socialmente. Suas notas públicas de avaliação pela ANS nos últimos dois anos comprovam a confiabilidade financeira da operadora e apontam melhorias em todos os seus segmentos de atuação.
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Presidente da Fenasaúde apresenta visão sobre o atual cenário da saúde privada no Brasil
O segmento de saúde suplementar representa hoje cerca de 40% de toda a arrecadação do mercado de seguros e responde por mais de 50% das indenizações pagas. Diante dessa relevância, um auditório lotado assistiu a palestra de Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Fenasaúde, que abordou a visão da Federação sobre o atual cenário da saúde privada no Brasil, bem como suas perspectivas e prioridades. O evento foi realizado pelo Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG), no último dia 21, em Belo Horizonte, e reuniu corretores de seguros, representantes de seguradoras, de operadoras e profissionais que atuam no ramo.
De acordo com a presidente da Fenasaúde, o encontro foi uma oportunidade para apresentar as entregas do segmento à sociedade e os desafios que ameaçam sua própria sobrevivência: “A sociedade reconhece a saúde suplementar como setor que agrega valor e que é pertinente ao sistema de saúde. E o setor público começa a entender a necessita de parceria com a assistência privada. Afinal, nossas dificuldades são as mesmas, ou seja, os recursos são escassos e a demanda está além da capacidade de pagamento”.
Segundo João Paulo Moreira de Mello, presidente do CSP-MG, a palestra contribuiu para elevar o conhecimento e encontrar caminhos para a sustentabilidade do sistema. “Foi uma visão atual e abrangente do mercado de saúde suplementar. Todos saem daqui com mais informações, mais instruídos. Obtivemos um panorama das principais prioridades e desafios da área e foi uma oportunidade de nos atualizarmos a respeito”, considerou.
Em sua apresentação, Solange Beatriz apresentou números para ilustrar a importância do setor, que em 2015 registrou uma arrecadação de R$148,3 bilhões. E conta com 48,5 milhões de beneficiários, apenas em planos de assistência médica. Somente no ano passado, a saúde suplementar realizou, aproximadamente, 1,4 bilhão de procedimentos.
A presidente da FenaSaúde também demonstrou os desafios do setor, que, com a crise econômica, amargou a saída de 3,3% beneficiários de planos de saúde –  cerca de 1,7 milhão de pessoas. De acordo com a executiva, as próprias empresas contratantes do serviço enfrentam a elevação dos custos com a saúde de seus empregados. Se em 2000, o custo dos benefícios de saúde na folha de pagamento estava na ordem de 10%; em 2015, saltou para 11,57%. Outro dado que mostra o impacto da elevação das despesas assistenciais é a chamada inflação do setor. Entre 2007 e 2016, a inflação médica alcançou 228,46%, enquanto que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 74,74%.
O combate ao desperdício é outro ponto-chave do setor. De acordo com a executiva, 30% do que é gasto na saúde do Brasil é desperdício. Em paralelo, a transição demográfica também é um fator preocupante, como aponta Solange Beatriz. A previsão é que, em 2050, 29,4% da população ou 66 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos de idade.
Em relação às implicações das inovações tecnológicas para o setor, a presidente da Fenasaúde apresentou diferenças de preços entre as regiões –  por exemplo, o preço de um marcapasso CDI varia de R$29 mil, na região sul, a R$ 90 mil, na região norte. Para evitar distorções e melhorar o controle sobre novos procedimentos, a executiva defende o desenvolvimento de critérios para discriminação das inovações, com intuito de identificar quais devem ser adotadas no sistema de saúde, sem trazer qualquer prejuízo no atendimento prestado à população.
Quanto ao modelo de remuneração, Solange Beatriz considera que é o momento de mudar de fee-for-service (por unidade de serviço; procedimento) para o pagamento por performance (por desempenho-metas do prestador; qualidade do cuidado). Na visão da FenaSaúde, o ideal é que o prestador receba valores compatíveis em razão do tratamento de cada paciente.
Por fim, a presidente da FeanSaúde mostrou os números de judicialização em Minas Gerais. O estado está em segundo lugar em ações judiciais na saúde, segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizado em 2014. De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Estado, o numero de demandas judiciais envolvendo a saúde suplementar é de 19.290 (dezembro de 2015).
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Seguro de Riscos Cibernéticos é o tema do próximo debate da ANSP – Já estão abertas as inscrições abertas para o Café com Seguro da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) que coloca o tema “Seguro de Riscos Cibernéticos” no centro da discussão. O evento acontecerá dia 04 de outubro, das 8h30 às 12h, no auditório do SindsegSP, localizado na Avenida Paulista 1.294, Edifício Eluma.
O evento colocará em pauta os riscos pessoais e corporativos a que estamos sujeitos no dia a dia, conhecidos como ataques cibernéticos. Além disso, serão apresentados os possíveis cuidados a serem tomados, os produtos de seguros para esse tipo de sinistro e as consequências legais.
O evento ocorrerá em três painéis, sendo que o primeiro terá como tema “Riscos Cibernéticos: Você já sofreu um ataque e ainda não sabe, com Fernando Carbone, cyber investigations senior director da empresa Kroll, e como debatedor o acadêmico Sergio Nobre, diretor da ANSP.
No segundo painel será apresentado o tema “Produtos do Mercado de Seguros para os Ricos Cibernéticos”, com os palestrantes Flávio Sá, manager financial lines da seguradora AIG; e Marcus Smithson, head de financial lines Latam da seguradora Generali. Mauricio Bandeira, gerente de Linhas Financeiras da corretora Aon será o debatedor.
Já no terceiro painel o tema será “Consequências legais dos Ricos Cibernéticos e Regulação de Sinistros” e como palestrantes a acadêmica Márcia Cicarelli, sócia responsável pela área de Seguros da Demarest e diretora de Cátedras da ANSP; e Guilherme Procopio, security solutions executive da empresa IBM; como debatedor Daniel Flores, financial lines claims coordinator da AIG.
A abertura do evento ficará a cargo do presidente da ANSP, Mauro César Batista. Edmur de Almeida, diretor da ANSP e Marcia Cicarelli, coordenadora da Cátedra de Contrato do Seguro e diretora da ANSP serão os responsáveis pela coordenação do evento.
Para participar e fazer sua reserva entre em contato por e-mail: [email protected], e por telefone: (11) 3333-4067 ou (11) 3661-4164. O evento é gratuito, mas as vagas limitadas.
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SEGURO CIDADÃO
Tratamento de lesões medulares – A Fundación Mapfre acaba de divulgar os resultados do primeiro estudo clínico de terapia celular personalizada em pacientes com lesão medular completa e crônica, realizado pela equipe do neurocirurgião Jesús Vaquero, do Hospital Universitário Puerta de Hierro Majadahonda, de Madri, na Espanha.
A intervenção, realizada pela equipe multidisciplinar da instituição, consistiu na implantação de células-tronco mesenquimais –  ou seja, células que podem dar origem a diversos tipos de tecido diferentes do próprio paciente no local exato da lesão medular. A técnica é personalizada para cada paciente e é realizada por profissionais altamente qualificados do Hospital Puerta de Hierro, de acordo com as características de cada lesão diagnosticada por neuroimagem.
O estudo teve início em julho de 2013 e contou com a participação de 12 pacientes. Os resultados foram publicados na revista científica Cytotherapy, uma das mais respeitadas do gênero no mundo, editada pela Sociedade Internacional para a Terapia Celular (ISCT), e trazem esperança para os pacientes que buscam tratamento para tais doenças.
Em todos os casos analisados, houve melhora da sensibilidade e da espasticidade, ou seja, da rigidez muscular. Mais de 80% dos pacientes tiveram melhoria do controle do esfíncter, além de melhores condições da função sexual e da dor neuropática, que pode ser definida como uma percepção anormal da dor em diferentes partes do corpo, ocorrida, nesses casos, pelo transtorno do sistema nervoso central. Além disso, mais de 50% dos pacientes manifestaram a recuperação das funções motoras.
O estudo clínico é resultado de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisa, realizado graças ao suporte de instituições como a Fundación Mapfre e a Fundação Rafael del Pino, com um auxílio financeiro imprescindível para o avanço dessa linha de investigação.
Os presidentes das duas fundações, Antonio Huertas e María del Pino, declararam seu compromisso com o desenvolvimento de pesquisas médicas e, especialmente, com este projeto na atualidade e em um futuro próximo.
O presidente da Fundación Mapfre reafirmou seu compromisso de continuar apoiando “este impressionante trabalho de investigação médica que abre uma porta de esperança para milhares de pessoas com lesões medulares no mundo todo”.
A Fundación Mapfre foi a primeira instituição a apostar nesse projeto, contribuindo, desde o começo, para o financiamento dos estudos e ensaios clínicos necessários, testemunhando os esforços e progressos alcançados. A Fundación apoiou mais de 800 projetos de pesquisa no mundo todo nos últimos anos e investiu um total de aproximadamente 1,5 milhão de euros nesse projeto.
A lesão medular traumática representa um dos maiores problemas médicos e sociais enfrentados pela população mundial, que ainda não pode contar com terapias efetivas capazes de recuperar as consequências neurológicas resultantes dessa doença. O avanço de estudos como esses podem .
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Obesidade – I – Obesidade infantil será destaque em congresso mundial de cirurgia bariátrica no Rio de Janeiro. O assunto norteará as apresentações durante Simpósio da SBCBM-Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica que acontecerá no Congresso Mundial da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO); no Brasil mais de 3 milhões de adolescentes entre 13 e 17 anos de idade estão com excesso de peso, desse total 1 milhão são obesos, de acordo com recente levantamento do IBGE.
A  Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada recentemente pelo IBGE, revelou que 23,7% dos adolescentes entre 13 e 17 anos de idade, no Brasil, estão com excesso de peso, o que representa cerca de 3,1 milhões de jovens. Desse total, 1 milhão são obesos, sendo 8,3% do sexo masculino e 7,3% do sexo feminino.
O estudo foi realizado em 2015 com 16.608 alunos de 13 a 17 anos do 5º ano fundamental até o 3º ano do ensino médio, de um total de 13,2 milhões de estudantes nessa faixa etária em todo o país. Além de responderem a uma série de perguntas, os alunos foram medidos e pesados pelos técnicos do IBGE.
“São números preocupantes não só no Brasil, mas em todo mundo. Se nada for feito, os jovens que estão hoje na faixa do sobre peso provavelmente estarão obesos num futuro não muito distante”, salienta Josemberg Campos, presidente da SBCBM.
Foi feito também um levantamento apenas com os alunos do 9º ano do Ensindo Fundamental. Os questionários aplicados mostraram que a maior parte dos jovens está contente com o próprio corpo, porém, as meninas revelaram maior preocupação e insatisfação com a aparência e 21,8% responderam que se acham gordas ou muito gordas.
Este é o panorama que norteará as discussões e apresentações do Simpósio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica que acontecerá durante o Congresso Mundial da IFSO (International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders) e abordará a cirurgia bariátrica/metabólica em adolescentes.
Entre os assuntos abordados estão: “Cirurgia Bariátrica/Metabólica em adolescentes –  por que, quando e como? Dissecando o problema”; “Quão jovem é jovem demais?”; “Que procedimento?”; “Padrões éticos e legais da cirurgia bariátrica em adolescentes”; “Impacto psicológico”; “Há lugar para as bandas?” e “Declaração da SBCBM sobre cirurgia bariátrica em adolescentes”.
“No país dos Jogos Olímpicos continuamos a bater recordes no número de jovens obesos. Os números exorbitantemente crescentes da obesidade infantil demonstram que os hábitos de vida, tanto alimentares quanto relacionados à prática de atividade física pioram a cada ano, além da absoluta ausência de um tratamento clínico eficaz”, comenta o médico Marcos Leão Vilas Boas, membro da diretoria atual e autor de estudos sobre obesidade infantil.
O congresso mundial da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO) acontecerá no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, entre os dias 28 de setembro e 1° de outubro. O simpósio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica será no dia 30 de setembro, entre 16h30 e 18hs. Esta é a segunda vez que o país recebe o evento. A primeira foi em 2002 na cidade de São Paulo.
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Obesidade – II – Estudo realizado de forma conjunta entre professores e pós-graduandos do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), do Centro de Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi (Hospital Infantil Sabará) e do curso de Nutrição da Universidade São Judas Tadeu, com o apoio da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), descreveu os hábitos alimentares de crianças em idade pré-escolar em relação ao consumo dos lanches intermediários, que são aqueles feitos entre as principais refeições.
Foram analisadas as respostas dos pais ou responsáveis de 1.391 crianças, com idade entre 4 e 6 anos, de todas as regiões do Brasil. No projeto, identificou-se que o lanche intermediário foi consumido por 98,20% das crianças brasileiras, sendo compostos, em média, por três grupos de alimentos: frutas, biscoitos e iogurtes. O lanche da tarde, no geral, foi mais frequente (96,69%) do que o lanche da manhã (71,17%).
Além disso, foi constatado também que o valor calórico desses lanches, considerando nível socioeconômico e gênero, estava de acordo com o preconizado (entre 180 e 270 kcal), variando de 190 a 250 kcal. Entretanto, o lanche da manhã da Região Centro-oeste e o lanche da tarde da região Sudeste se mostraram abaixo da recomendação, com 146 kcal e 168 kcal, respectivamente.
“O lanche da tarde mostrou-se mais calórico e com consumo mais frequente de alimentos variados com baixo valor nutricional e com alto teor de açúcares de adição, como balas, sorvetes e chocolates”, revela o pediatra e nutrólogo, Mauro Fisberg, que é professor associado do Setor de Medicina do Adolescente da EPM/Unifesp e um dos coordenadores do estudo.
O consumo de açúcar de adição, somadas às quantidades de açúcares do lanche da manhã e da tarde, no geral, aproximou-se do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a dieta de uma criança de 4 a 6 anos: 22,5 gramas por dia.
No Centro-oeste, por exemplo, os lanches atingiram sozinhos esse limite, apresentando um consumo de 29,6 gramas/dia (131,5% do limite). Somente o lanche da tarde (21,4 g) contribui com quase a totalidade da recomendação para o dia. Tal contribuição é explicada pela composição do lanche da tarde dessa região, formado pelos alimentos consumidos com maior frequência pelas crianças: biscoito doce com recheio, banana e suco de frutas industrializado.
Já a ingestão de frutas em geral esteve presente em 98,8% das composições de lanches estudadas, que pode ser entendida como uma tendência de melhoria da educação nutricional no Brasil. O leite e bebidas à base de leite estiveram presentes em quase 10% das composições de lanches e o suco compôs 8,3% dos lanches intermediários estudados. O refrigerante apresentou frequência de ingestão próximo a 5% no lanche da tarde das crianças.
“A composição dos lanches intermediários é de suma importância, uma vez que são oportunidades para o preenchimento das necessidades nutricionais das crianças desta faixa etária, que precisam de aporte nutricional adequado por estarem em período de crescimento e desenvolvimento”, explica o professor.
Segundo o Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), durante a idade pré-escolar, é recomendado que sejam realizadas as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), com três lanches intermediários entre elas: lanches da manhã, tarde e noite, em horários regulares e com intervalos entre 2 e 3 horas, suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição.
De acordo com as recomendações dietéticas do Manual do Lanche Saudável da SBP, o lanche intermediário para ser considerado saudável deve ser composto por uma fruta, um tipo de carboidrato e um alimento fonte de proteína, quase sempre láctea. No caso das bebidas, que seja água ou sucos não adoçados. “Na elaboração dos lanches, a presença de alimentos in natura é muito importante, além de produtos que sejam práticos para a realização desta refeição”, ressalta Fisberg.
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ENDOSSANDO
Novo portal – O Grupo Bradesco Seguros lança um novo portal institucional (www.bradescoseguros.com.br), alinhado com sua estratégia comercial unificada, seu conceito de comunicação simplificada e de prestação de serviços. Ao reunir todos os sites do Grupo Segurador em um mesmo ambiente, o portal oferece todas as informações referentes aos segmentos de Auto, Capitalização, Dental, Previdência, Ramos Elementares (RE), Residencial, Saúde e Vida.
A reformulação dos sites do Grupo Bradesco Seguros em um só portal reflete o aprimoramento de sua estratégia de atuação comercial, baseada na visão única de cliente e corretor, que busca contemplar suas expectativas de forma integrada. Com desenho inovador, o portal apresenta aos clientes todos os produtos disponíveis para proteção de seu patrimônio, de sua família e sua vida.
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Oscar do Seguro – Está chegando a 40ª edição da premiação Destaques de Seguros, do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ). O evento acontece na próxima quinta-feira, 29 de setembro, no Hotel Windsor Guanabara, no Centro da capital carioca. Este ano, em homenagem aos 50 anos do Clube, a entrega do tradicional Oscar do Seguro terá novidades: vai contemplar as principais entidades do setor de seguros.
Batizada como “Entidades Destaque de Seguros –  50 Anos do CVG-RJ”, o prêmio vai prestigiar a importante parceria entre o Clube e os órgãos de representação do mercado. “Este ano, nosso esforço foi concentrado no reconhecimento das pessoas e entidades que, de alguma forma, contribuíram para a longevidade do Clube. As entidades do mercado de seguros, que sempre apoiaram todos os nossos eventos técnicos e sociais”, explica Marcello Hollanda, presidente do CVG-RJ.
Na ocasião, também será realizado o lançamento do livro comemorativo ao cinquentenário da instituição. Com depoimentos dos fundadores e ex-presidentes, a obra registra desde memórias da criação do Clube até a conquista da condição de referência do Seguro de Pessoas no Brasil. “O resgate cronológico de toda a história da entidade e de seus colaboradores será o ponto alto, considerando também os momentos políticos econômicos mais importantes durante os 50 anos”, diz o executivo.

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