5G: TCU falou em R$ 100 bi, mas Anatel prevê R$ 39 bi em investimentos

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5G. Foto: divulgação
5G (foto divulgação)

A diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o leilão das faixas a serem exploradas para a oferta de acesso por meio da tecnologia 5G, que amplia a velocidade da conexão móvel. O leilão será em 4 de novembro. A direção da Anatel aprovou a proposta após análise realizada pelo Tribunal de Contas da União este mês.

Serão licitadas quatro faixas de frequência. O início da oferta do serviço está previsto nas maiores capitais do Brasil para meados de 2022. Contudo, poderá ser adiantado.

Os representantes da Anatel informaram em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira que as faixas de outorga licitadas custarão R$ 10,6 bilhões aos candidatos, com mais R$ 39,4 bilhões em compromissos.

O superintendente de Competição da Anatel, Abraão Balbino, respondeu a questionamentos sobre a informação do conselheiro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz de que o leilão deveria custar mais de R$ 100 bilhões.

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Segundo Balbino, esse cálculo teria a ver com a avaliação sobre as áreas urbanas e rurais que deveriam ser cobertas. A Anatel utilizou inicialmente informações do censo do IBGE, cuja última edição foi em 2010. Também foram analisadas outras referências de dados para a base de cálculo.

“O que o TCU fez foi uma determinação de ser revisitada essa questão. Conseguimos uma base mais recente do IBGE, de 2020. Pegamos o menor valor de área urbana”, explicou Balbino. Com esse cálculo, a Anatel chegou ao valor do leilão.

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