Biden encaminha vitória, mas Trump tenta paralisar apuração

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Donald Trump
Donald Trump (foto: divulgação)

Às 20h45 desta quarta-feira, o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, parecia próximo de vencer as eleições e se tornar o novo presidente dos Estados Unidos. TVs e agências de notícias davam como certa a vitória de Biden nos estados de Michigan e Wisconsin, alcançando 264 votos no colégio eleitoral, 6 a menos do que o mínimo necessário de 270 delegados.

A diferença pode ser alcançada se a vitória em Nevada for confirmada. Biden liderava por pouco menos de 8 mil votos dos eleitores. O estado envia exatos 6 delegados à convenção que elege o presidente.

Enquanto o candidato à reeleição, Donald Trump, ameaçava ir aos tribunais, alegando fraude na contagem de votos feitos pelos Correios, o democrata clamava por união. “Vou trabalhar tão duramente por aqueles que não votaram em mim quanto farei por aqueles que votaram em mim. Agora, todos os votos devem ser contados. Ninguém vai tirar nossa democracia de nós. Agora não. Nunca”, discursou Biden.

Os resultados não são oficiais. São levantamentos feitos pelos grupos de mídia norte-americanos e contestados pela equipe de Trump. Biden evitou declarar-se vencedor, preferindo esperar o fim das apurações.

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Mais cedo, o candidato democrata pediu paciência até que “todos os votos sejam contados”, mas o presidente Trump criticou o tempo extra necessário para contar as cédulas, acusando os democratas de tentarem roubar a eleição. “Vamos ganhar isso e, no que me diz respeito, já ganhamos”, disse Trump em comentários a apoiadores na Sala Leste da Casa Branca.

O grande número de votos pelo correio na Pensilvânia pode atrasar a contagem até quinta-feira, revelou a imprensa local.

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