Segue o jogo

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A Comissão Especial de Impeachment da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou por unanimidade o parecer pelo prosseguimento do processo de impedimento do governador Wilson Witzel (PSC). O placar final foi de 24 a 0. Um deputado não compareceu por estar com Covid. As informações são do portal G1.

Segundo a publicação, "o relator, o deputado Rodrigo Bacelar (SDD), leu as 77 páginas do documento por pouco mais de duas horas, na presença dos 24 dos 25 deputados que formam a comissão. Em seguida, os deputados discursaram sobre o relatório e ao final deram os seus votos. O deputado Leo Vieira, do PSC, mesmo partido do governador afastado, também votou a favor do relatório."

Pouco depois, Wiztel publicou em seu Twitter: "Venho sendo acusado sem provas e sem direito à ampla defesa, inclusive no STJ. A minha luta é pela democracia, é para que um governador eleito pelo povo possa prosseguir e concluir o seu mandato."

Antes, uma outra nota sua dizia: "Combati o crime organizado e a corrupção, que tentou se instalar no meu governo. Eu determinei a investigação dos contratos da Saúde e afastei os suspeitos. O linchamento político do qual tenho sido vítima deixará marcas profundas no RJ."

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"Recebo com respeito e tranquilidade a decisão da comissão da Alerj. Além da defesa por escrito, antes da votação em plenário farei a minha defesa presencial, demonstrando que não cometi crime de responsabilidade. Tenho confiança em um julgamento justo."

Ainda segundo o G1, "a partir de segunda-feira que vem, começa a contar prazo de 48 h para o parecer ser inserido na pauta do plenário da Alerj; contadas as 48 h, o parecer já pode ser votado já na quarta-feira. A votação em plenário pode durar mais de um dia. Após a votação em plenário, o texto é publicado em Diário Oficial. Se o resultado for pelo impedimento do governador, o Tribunal de Justiça é comunicado para dar início à formação do Tribunal Misto, formado por cinco deputados (eleitos pela Alerj) e cinco desembargadores (eleitos por sorteio com critérios definidos pelo TJ). A partir da formação do Tribunal Misto começa uma nova etapa onde o governador é afastado por até 180 dias enquanto o tribunal analisa a questão."

 

Com informações do G1

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