Dados do Federal Reserve (Fed) mostram que, em 1989, a fortuna do 0,1% que ocupa o topo da pirâmide de renda somava US$ 1,76 trilhão e era 2,26 vezes maior do que a dos 50% mais pobres (US$ 780 bilhões). No final de 2022, o valor das posses dos ricaços (US$ 17,6 trilhões) era mais de quatro vezes maior que a riqueza (US$ 4,16 trilhões) dos 50% mais pobres da população dos Estados Unidos.
Os 10% mais ricos somavam uma riqueza de US$ 95,4 trilhões, enquanto os outros 90% da população norte-americana ficavam com US$ 44,47 trilhões. Ou seja, os 10% do topo têm riqueza mais de 2 vezes superior aos demais.
A tendência de apropriação da renda pelos ricaços vem desde 1989 (dados mais antigos do Fed). Na crise de 2007/2008, houve pequena reversão, mas após 2010 o crescimento desigual na riqueza voltou a crescer e se acentuou em 2021/2022, com os pacotes lançados pelo governo na pandemia que beneficiaram proporcionalmente mais os mais ricos.
O 0,1% do topo da pirâmide concentra sua riqueza em “Ações corporativas e participações em fundos mútuos” (US$ 7,38 trilhões) e “Empresas privadas” (US$ 5,64 trilhões). Imóveis ganham expressão para quem está abaixo do patamar de 90%.
Por raça (na definição do Fed), brancos ficam com US$ 128,3 trilhões; negros, com US$ 8 trilhões; hispânicos, US$ 5,6 trilhões; e outros, US$ 16,4 trilhões. Apesar da disparidade, a distância diminuiu desde 1989.
Bom dia, vovó
Os domicílios multigeracionais – três ou mais gerações sob o mesmo teto – representavam 4,7% de todos os domicílios dos EUA, mas 7,2% dos domicílios familiares em 2020, um aumento em relação a 2010.
Domicílios familiares são aqueles com ao menos uma pessoa relacionada ao chefe de família por nascimento, casamento ou adoção.
Havia 6 milhões de domicílios multigeracionais nos EUA em 2020, acima dos 5,1 milhões em 2010, de acordo com os dados do Censo de 2020 divulgados pelo Census Bureau.
Quanto mais ao sul dos Estados Unidos, maior a participação de domicílios multigeracionais. Efeito da imigração ou do empobrecimento?
Rápidas
A Juçaí – marca de açaí feito com fruto da palmeira-juçara, espécie nativa da Mata Atlântica – está presenta na Bio Brazil, feira de produtos orgânicos e naturais da América Latina que fica até sábado no Pavilhão de Exposições do Anhembi (SP) *** Itaguaí inaugura nesta sexta-feira uma unidade de saúde que oferecerá, entre outros tratamentos, o dedicado aos infectados com hanseníase. Só no ano passado, foram registrados, no Estado do Rio, 556 novos casos da doença *** O Grupo de Network BNI FIduciam apresentará duas palestras online, nesta quinta-feira: “Imagem de poder”, com Samantha Stofel, e “Como impactar seus clientes através das notícias”, com Deborah Goi. Convites gratuitos pelo Instagram @bnifiduciam *** Neste final de semana, das 12h às 21h, a Feira Gastronômica Itinerante – FGI apresenta a edição “Lido na Roça”, em Copacabana, na Praça do Lido, com comidas típicas juninas. Programação no Instagram @feiragastronomicaitinerante *** A escritora Denise Emmer – que recebeu, entre outros prêmios, o Alceu Amoroso Lima Poesia e Liberdade – lança o livro O barulho do fim do mundo (Ed. Bertrand Brasil) *** O paranaense André Freitas, o Sagui, fechou parceria com a Robin Soderling, marca especializada em produtos nas áreas de tênis de praia, padel e tênis *** A Divisão de Teatro da Uerj convida a artistas e produtores do Rio para o lançamento da 1ª Convocatória do Centro Técnico de Produção de Espetáculos, segunda-feira (19), às 19h, no Teatro Noel Rosa (Maracanã).