A espera de dados positivos

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Os dados para a economia norte-americana continuam pouco alentadores. Diante das perdas dos postos de trabalho e da perspectiva de que estes não sejam recuperados nos próximos meses, cresce a preocupação de que os Estados Unidos ingressem na maior recessão desde o início da década de 80. A recuperação econômica torna-se cada vez mais distante. Assim, analistas alertam que não é possível esperar uma retomada consistente dos mercados já nesses primeiros meses do ano. Tudo vai depender dos dados a serem divulgados ao longo das próximas semanas. Neste sentido, saber qual foi o tombo do PIB dos EUA no último trimestre do ano passado torna-se essencial. Para 2009, os economistas do Goldman Sachs esperam uma queda do PIB norte-americano de 1,6%.
Os dados a respeito do número de postos de trabalho nos EUA, divulgados nesta sexta-feira, são mais um indício de que a recuperação da economia pode ser mais lenta. De acordo com o Relatório de Emprego, em todo o ano passado, os EUA perderam 2,589 milhões de empregos. O número supera o resultado das duas últimas recessões e é o maior desde 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo assim, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, disse acreditar que a economia do país deverá melhorar ainda neste ano, embora possa continuar apresentando indicadores ruins no primeiro semestre. Segundo a avaliação de Rosengren, a economia norte-americana encolheu de forma significativa no último trimestre de 2008 e deverá continuar contraindo até pelo menos a primeira metade de 2009.
Mas não é apenas a recuperação da economia dos EUA que gera dúvidas. Já há aqueles que questionam o remédio. A crise foi gerada pelo excesso de crédito e consumo. Ironicamente, mais crédito e mais estímulo ao consumo têm sido os remédios adotados pelos governos ao redor do mundo com vistas na recuperação econômica. O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, admitiu esta semana que a “recessão durará anos se o Congresso não injetar somas sem precedentes na economia do país, um ponto considerado prioritário no seu primeiro mandato”.

Novos capítulos da consolidação financeira

Mais um passo foi dado no sentido da consolidação do sistema financeiro brasileiro. Com a compra de 49,99% do capital votante do Banco Votorantim e 50% do capital total, o Banco do Brasil torna-se o maior do mercado em termos de empréstimos, mas ainda fica atrás do Itaú Unibanco, o maior do país, no ranking de ativos. O passo já era esperado e agora o mercado aguarda qual será a estratégia do Bradesco. A grande dúvida é se sai ou não uma aliança com o HSBC. E as operações do Citibank, como ficam?

Em busca de receitas novas

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Na vida profissional a busca é por receitas de sucesso. À frente do IBEF-SP o objetivo é achar receitas para atrair sócios jovens. Já nas horas vagas, ele gosta de fazer e degustar novas receitas culinárias. As três atividades permeiam o dia-a-dia do presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e da WMB Consultoria de Gestão, Walter Machado de Barros. “Gosto de viajar e nesses passeios privilegio a parte gastronômica do local, visitando os melhores restaurantes”, conta. Mas, além de saber degustar, ele gosta de cozinhar para os amigos e familiares. “A cada 15 dias juntamos a família e fazemos um festival de gastronomia. Gosto de descobrir receitas novas”, diz.
Entre outras atividades que aprecia nas horas vagas estão as caminhadas no parque, leitura e cinema. No campo da literatura, Barros explica que gosta de ler romances policiais, mas não se descuida da parte técnica. “É preciso fazer uma reciclagem permanente”, afirma.
Do lado profissional, através de sua consultoria, a WMB, Barros presta auxílio às empresas na área de governança corporativa, recuperação dos negócios, planejamento estratégico e preparação para a abertura de capital, sempre em busca da profissionalização da gestão.
Além do trabalho na consultoria, Barros está envolvido com os trabalhos no IBEF-SP. Há dois anos, ele preside o Conselho de Administração, mas também já presidiu a diretoria executiva do instituto por quatro anos. A atuação da entidade nos últimos anos tem sido voltada para promover a governança corporativa e atrair mais jovens executivos para se tornarem sócios. Na área da governança, o instituto tem promovido eventos em que convida presidentes de empresas que são conhecidas pela excelente governança, além de debates sobre o papel do Novo Mercado.
Com a criação do programa IBEF Jovem, há dois anos, a idade média do associado recuou. Dos atuais 1.200 associados, 450 tem idade até 35 anos. “Hoje existem muitos jovens executivos ocupando cargos importantes nas empresas”, ressalta Barros. O IBEF também promove outras palestras técnicas e eventos sociais para os associados.

Ana Borges

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