A importância do comércio varejista no Brasil

O comércio varejista no Brasil conecta produtores e consumidores, gera empregos, movimenta a economia e enfrenta desafios em constante evolução. Por Aldo Gonçalves

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Comercio varejista (Foto: divulgação)
Comercio varejista (Foto: divulgação)

O comércio varejista no Brasil desempenha papel fundamental na economia do país. É responsável por conectar produtores e consumidores, oferecendo uma ampla variedade de produtos e serviços para atender às necessidades e desejos dos consumidores. Além disso, o setor emprega 9.936.696 trabalhadores com carteira assinada (segundo dados de dezembro de 2023 do Ministério do Trabalho) e movimenta uma grande quantia de dinheiro em vendas todos os anos, como mais de R$ 5,692 trilhões em 2023.

Uma das principais características do comércio varejista brasileiro é a sua diversidade, tanto do porte das empresas quanto dos produtos ofertados. Existem desde pequenos estabelecimentos, familiares ou não, espalhados por todos os rincões deste país até as grandes redes. Assim, o setor apresenta uma variedade impressionante de formatos, o que permite que os consumidores escolham entre uma ampla gama de opções e encontrem produtos adequados às suas preferências e orçamentos.

O comércio varejista tem um impacto significativo na geração de empregos no Brasil. Com metodologia diferente do Ministério do Trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atribui ao setor uma importância maior ao estimar que o comércio de bens empregava mais de 10 milhões de pessoas em 2023. A atividade é responsável pela geração de riquezas acima de 900 bilhões, algo próximo a 9,2% do PIB, este na ordem de R$ 10 trilhões.

Com efeito, pelas características inerentes do setor, o uso intensivo da mão de obra é essencial para a operação de lojas, atendimento ao cliente, logística, entre outras várias atividades relacionadas ao negócio empresarial.

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O comércio também desempenha papel vital no desenvolvimento econômico e social das regiões do país. As lojas físicas, especialmente em áreas urbanas, são espaços de encontro e interação entre as pessoas, contribuindo para o fortalecimento dos laços comunitários. Além disso, as vendas no varejo geram receita para os governos municipais, estaduais e federal por meio de impostos, contribuindo para a sustentabilidade financeira do país.

A ascensão do comércio eletrônico nos últimos anos trouxe novas oportunidades para o varejo brasileiro. As vendas online têm crescido de forma expressiva, impulsionadas pelo aumento da conectividade, disseminação de smartphones e a conveniência de realizar compras sem sair de casa, de forma cada vez mais segura e confiável. Algumas estatísticas apontam para o faturamento do setor de R$ 255 bilhões em 2023 (Webshoppers Nielsen/Q Ebit).

Consequentemente, as lojas virtuais permitem que pequenos empreendedores alcancem um público maior e superem barreiras geográficas, impulsionando o crescimento do comércio varejista como um todo.

No entanto, o setor varejista também enfrenta desafios. A competição acirrada, tanto dentro quanto fora da internet, em escala global, exige que os varejistas sejam inovadores, oferecendo uma experiência de compra diferenciada e valor agregado aos clientes. Além disso, questões como a logística de entrega, segurança de dados e o impacto ambiental são preocupações importantes que precisam ser abordadas e tratadas de maneira eficaz.

Em suma, a força do comércio varejista no Brasil reside na sua diversidade, capacidade de geração de empregos e impacto econômico nas comunidades, quando cria riquezas e leva produtos a fim de atender o mercado consumidor, causando satisfação e melhorando a qualidade de vida.

Nessas condições, o setor está em constante evolução, aproveitando as oportunidades, enfrentando desafios e superando dificuldades para oferecer aos consumidores uma experiência de compra cada vez melhor. Portanto, o comércio varejista participa do sistema econômico do Brasil como peça fundamental de uma engrenagem portentosa e complexa, desempenhando protagonismo no desenvolvimento das regiões ao levar bem-estar e crescimento ao produzir riquezas.

Aldo Gonçalves é presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio).

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