O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian mostra que foram criados 277.857 novos negócios em junho, quantia que representa um crescimento de 17,7%, após duas quedas, na comparação ano a ano.
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, "abrir um negócio está diretamente ligado a confiança do empreendedor no mercado e da população com o consumo. Por isso, a necessidade de se reinventar e gerar novas fontes de renda, atrelada a reabertura e a retomada dos setores de serviço e comércio, incentivam o brasileiro nesse sentido", conclui Rabi.
Dentre as empresas abertas em junho, os microempreendedores individuais (MEIs) equivalem a 78,0% do total, enquanto as sociedades limitadas ocupam 10,2% e as empresas individuais apenas 3,6%. Quando comparados com o mesmo mês do ano anterior, apenas as empresas individuais revelam variação negativa.
Na análise por região, o Norte se destaca, com aumento de 38,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em ordem decrescente estão, o Centro-Oeste (31,1%), Sul (18,9%), Sudeste (15,1%) e Nordeste (11,4%). No entanto, se medirmos o nível de participação na quantia total de empresas criadas (277.857), a região Sudeste é a mais bem colocada, abrigando 52,3% dos novos negócios. Em seguida estão, Sul (18,0%), Nordeste (14,4%), Centro-Oeste (9,7%) e Norte (5,7%).
Ainda na comparação com junho de 2019, todos os segmentos apresentam crescimento, principalmente o setor de comércio com alta de 41,2%. As empresas da área de serviços subiram 7,4% e as indústrias, 28,4%.
Outro estudo, intitulado Recuperômetro, indicador feito pela plataforma F360°, apontou que a consolidação de novos meios de pagamentos no varejo brasileiro manteve alta taxa de recuperação financeira dos lojistas em agosto. O
Em agosto, as lojas e os pontos de venda que utilizam a solução da empresa conseguiram resgatar R$ 6.716.323,50 em suas vendas efetuadas por meio de cartão de crédito. Ainda que tenha ficado abaixo do total recuperado em julho, é o segundo mês com melhor aproveitamento no ano.
Se levarmos em conta os oito meses de 2020, o total recuperado no acumulado do ano é de R$ 28.893.144,15. Desde o início do levantamento, o valor total é de R$ 79.684.057,50. O Recuperômetro é um indicador da F360° que exibe o valor financeiro recuperado pela plataforma.
Compras efetuadas com cartão de crédito sem passar por conciliação nas vendas representam um risco grande para o varejista, que pode pagar taxas adicionais. Com o apoio da plataforma da F360°, é possível, por exemplo, integrar o serviço com conciliação bancária, fluxo de caixa, DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício), entre outras funcionalidades.
"Os dados reforçam o novo momento do varejo brasileiro provocado pela pandemia de Covid-19. A retomada do comércio em agosto, com o Dia dos Pais, fez os lojistas voltarem aos poucos à rotina normal, o que explica a queda em relação ao mês anterior. Contudo, eles seguem operando com novos meios de vendas, como transações digitais, o que mantém o valor recuperado em destaque no ano", explica Henrique Carbonell, CEO da F360°.