Abertura de mercado

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Principais Bolsas mundiais
Ásia – As Bolsas asiáticas tiveram desempenho misto nesta sexta-feira, em meio ao recente rali do petróleo, que favorece as ações do setor de energia, e incertezas sobre a perspectiva de juros nos EUA.
Ontem, o petróleo se valorizou pela sexta sessão consecutiva e entrou em “território altista”, ao acumular ganhos de mais de 20% desde a mínima que atingiu no começo de agosto.
Por outro lado, dois presidentes regionais do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), William Dudley (Nova Iorque) e John Williams (São Francisco), fizeram comentários ontem que levaram os investidores a apostar na proximidade de um novo aumento de juros.

Europa – O mercado acionário europeu começa o dia operando em pequena baixa, com investidores mantendo a cautela após a semana ficar marcada pelos sinais de que a política monetária deve demorar alguns meses para reagir nos EUA e com sinais positivos da economia na Grã-Bretanha, logo a percepção crescente de que bancos centrais não devem trazer novidades no curtíssimo prazo. Enquanto isso, o mercado acompanha de perto o mercado de petróleo.
As especulações sobre o futuro da produção de petróleo segue em aberto, com a possibilidade de que os grandes produtores poderão decidir pelo congelamento da produção em reunião no próximo mês, isso ajudou o mercado e o preço do barril do petróleo a operar perto de US$ 50. Nesta manhã, contudo, os contratos da commodity caem e pesam sobre ações do setor de commodities.

EUA: Os contratos futuros do S&P500 e DJI apontam para uma abertura em ligeira baixa, após dois presidentes regionais do Federal Reserve William Dudley (Nova Iorque) e John Williams (São Francisco) terem feito comentários ontem que levaram os investidores a apostar na proximidade de um novo aumento de juros, um dia após a ata do Fed ter deixado sinais na direção oposta. Apesar das falas mais recentes, o cenário mais amplo indica que cresceu a aposta de que a política monetária dos EUA não deve ser apertada no curtíssimo prazo. Com a inflação bem comportada na maior economia do mundo, analistas dizem que eventual alta da taxa tende a acontecer no fim do ano, provavelmente após as eleições presidenciais nos EUA.
Com isso, o dólar opera mais forte ante as principais rivais e também pares do real emergentes ou ligadas a commodities.
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Régis Chinchila
CNPI EM-426
Analista da Terra Investimentos DTVM
Fontes: Broadcast, CMA, Reuters, etc.

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