Abertura de novas vagas de emprego recua pelo 20º mês consecutivo

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O Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego caiu 2,1% na passagem de janeiro para fevereiro. Com isso, o resultado acumulado nos dois primeiros meses do ano aponta para queda de 11,9% em comparação com o mesmo período de 2015. Após o resultado de hoje, o indicador completa 20 meses seguidos de queda com relação ao patamar do mesmo mês do ano anterior.
Em linha com a piora no ritmo de geração de vagas de emprego, o Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato também tem mostrado queda nas últimas leituras. O resultado de janeiro indica queda de 36,6% contra o patamar de janeiro de 2015, completando assim 16 meses de queda seguida do indicador nessa base de comparação.
Por fim, o Índice de Novas Vacâncias também teve queda de 11,6% na comparação entre janeiro deste ano e janeiro de 2015.
De acordo com dados, o número de vagas de emprego abertas apresentou queda de 2,1% entre janeiro e fevereiro de 2016.
Na comparação entre fevereiro de 2016 e fevereiro do ano passado, a queda foi de 12,5%. Com isso, o resultado acumulado nos dois primeiros meses de 2016 foi de -11,9% comparado ao mesmo período de 2015.
Esse é o 20° mês seguido em que o Índice Catho Fipe de Novas Vagas de emprego mostra queda em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse é o período mais longo de quedas desde o início da série história do indicador (cujo início se dá em 2004).
Em janeiro de 2016, o índice de novas vacâncias registrou queda de 5,1% frente ao patamar observado no mês anterior.
No comparativo com janeiro de 2015, o valor calculado apontou queda de 11,6% na taxa de novas vacâncias.
Esse é o 18º mês consecutivo de queda no índice de Novas Vacâncias quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.
Em janeiro de 2016, o indicador Catho-Fipe de Vagas por Candidato mostrou ligeira queda de 0,2% com relação ao resultado de dezembro de 2015.
Na comparação com janeiro de 2015, o Índice Catho Fipe de Vagas por Candidato mostrou queda de 36,6%. Com isso o indicador se encontra em patamar similar ao do final de 2011.
Esse é o 16º mês consecutivo de queda nesse indicador, o que marca um recorde negativo nessa base de comparação.
e gestão de pessoas, como a publicação de vagas, a busca de currículos e a Pesquisa Salarial e de Benefícios.

Desemprego dispara como principal motivo da inadimplência
O desemprego disparou como principal causa da inadimplência dos brasileiros, segundo a pesquisa nacional Perfil do Consumidor Inadimplente, realizada pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), referente ao primeiro trimestre de 2016. De acordo com o levantamento, 41% dos entrevistados não conseguiram pagar as contas em dia em consequência do desemprego.
A diminuição da renda foi o segundo motivo causador da inadimplência, com 18% de menções, o que representa um crescimento de sete pontos percentuais na comparação com o resultado do primeiro trimestre do ano passado. O levantamento foi realizado pela Boa Vista SCPC, em todo o país, no período de 22 de fevereiro a 3 de março, com 1.019 consumidores inadimplentes respondentes.
Ainda segundo a pesquisa, o desemprego tem afetado a inadimplência principalmente para as famílias que ganham até três e entre três a 10 salários mínimos, com 49% e 34% das menções, impossibilitando-as de efetuarem o pagamento de suas contas regularmente. No ano passado, esses percentuais eram de 41% e 30%, respectivamente.
Já o descontrole financeiro como causa do não pagamento da dívida, diminuiu nas três faixas de renda observadas: até três salários mínimos (de 25% para 13%), entre três a 10 salários mínimos (de 31% para 19%) e acima de 10 salários mínimos (de 27% para 16%). Para aqueles com renda familiar acima de 10 salários mínimos, aumentam os casos de “esqueceram de pagar” com 24%, contra 19% do mesmo período do ano anterior.
O percentual de consumidores que declararam possuir apenas uma conta que causou a restrição passou de 40% para 49%, se comparado ao primeiro trimestre de 2015. A pesquisa da Boa Vista SCPC mostrou também que 17% possuem quatro contas ou mais em atraso, contra 23% registrados no mesmo trimestre do ano anterior. Uma fatia de 29% dos consumidores declarou que o valor devido nas contas em atraso não ultrapassa R$ 500. E ao aumentar o valor para até R$ 1 mil o percentual passa para 50% das menções. Para 16% as contas vencidas ultrapassam o valor de R$ 5 mil.
Entre as famílias com renda de até três e entre três a 10 salários mínimos, houve aumento da inadimplência em função do não pagamento de empréstimo pessoal – o salto foi de 6% para 10% em ambos os perfis.
Mais de 80% dos consumidores entrevistados no primeiro trimestre de 2016 registraram intenção de quitar o valor total das dívidas que causaram a restrição, com maior incidência entre aqueles com renda entre três a 10 salários mínimos, passando de 75% para 88%. Os consumidores com renda familiar acima de 10 salários mínimos passam a negociar mais o valor da dívida, antes de efetuarem o pagamento, com 18% das menções, contra 12% entre os que ganham entre três a 10 salários e 15% entre aqueles com até três salários mínimos.
A percepção do consumidor quanto a estar mais endividado, ou seja, com mais contas para pagar, mas não necessariamente vencidas, aumentou quatro pontos percentuais no primeiro trimestre de 2016, comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, passando de 26% para 30%. Outros 70% dos consumidores se dividem em mais ou menos e pouco endividados. Também nos três primeiros meses de 2016, 39% dos consumidores estão com até 25% da renda familiar comprometida com o pagamento de dívidas (era 32% no primeiro trimestre de 2015). Outros 61% estão com mais de 25% da renda comprometida com o pagamento de dívidas, vencidas ou não, contra 68% registrados no primeiro trimestre do ano anterior.
A pesquisa mostra também que a percepção de que é igual a relação “recebimentos versus gastos” caiu 11 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2016, de 44% para 33% das menções, enquanto aumentou a fatia dos que consideram que a relação entre recebimentos e gastos piorou, passando de 26% para 38%. O otimismo dos consumidores apresentou queda de quatro pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre de 2015, passando de 80% para 76% das menções de que a relação recebimentos e gastos para os próximos meses estaria melhor. Para 24% deles, no próximo ano de 2017, esta relação estará igual ou pior à atual.
Ainda de acordo com o levantamento, a situação econômica está deixando o consumidor retraído: 74% dos entrevistados não pretendem fazer novas compras nos próximos meses, tão logo consigam quitar as dívidas que causaram a restrição. Entre os que pretendem voltar às compras depois de saldados seus compromissos, a compra de um carro zero km continua a ser o “sonho de consumo”, com 43% dos respondentes, três pontos percentuais acima em relação ao ano anterior. A compra de imóveis surge em segundo lugar, mesmo diminuindo a intenção de 23% para 18% das menções.
A Pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, da Boa Vista SCPC, tem por objetivo traçar o perfil do inadimplente observando as causas da inadimplência, as formas de pagamento utilizadas, a intenção de pagamento e o nível de endividamento. A metodologia utilizada é a quantitativa para a coleta das informações, que se dá por meio de entrevistas realizadas trimestralmente com consumidores que procuram o atendimento do Serviço Central de Proteção ao Crédito. Esta pesquisa foi realizada de 22 de fevereiro a 3 de março de 2016, com uma amostra de 1.019 consumidores inadimplentes respondentes.

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