A Honda começa a entregar no final de novembro as primeiras unidades do Accord, que retorna ao Brasil em sua 11ª geração.
O sedã grande, de quase 5 metros de comprimento, ganhou um refresh no design e, assim como o novo Civic, tem linhas discretas e sóbrias. Capô longo, faróis afilados em full LED, rodas de 18” e traseira fastback são os destaques.
O interior é muito sofisticado, com materiais de boa qualidade, e conta com duas telas: o painel de instrumentos de 10,2” e o multimídia de 12,3”. Além disso, head-up display, 5 carregadores de celular e sistema de som de alta definição Bose com 12 alto-falantes. O porta-malas acomoda 574 litros, o mesmo volume da geração anterior.
A Honda evoluiu o sistema híbrido autorrecarregável do Accord: são dois motores elétricos (um funciona como gerador) e o outro traciona as rodas, rendendo 184 cv de potência e 34,1 kgfm de torque, além do novo motor Atkinson 2.0 de 146 cv e 19,2 kgfm. A transmissão é a e-CVT. Com isso, a potência combinada é de 207 cv.
O sistema opera automaticamente qual motor vai funcionar conforme a situação de rodagem. A bateria de 1 kWh oferece alcance de 13 km apenas no modo elétrico. Seu consumo pelo Inmetro na cidade é 17,8 km/l e na estrada é 16,1 km/l.
Em segurança, o sistema Sensing traz novas câmeras de 90 graus, sistema de frenagem para mitigação de acidentes, controle cruzeiro adaptativo, sistema de permanência em faixa, sistema para mitigação para evasão de pista, farol alto automático, câmera de ré, monitor de atenção do motorista, assistente de partida em rampa e 8 airbags, entre outros itens.
Importado dos EUA e disponível em única versão, o Honda Accord Advanced Hybrid custa R$ 324.900.
BYD quer transformar Bahia no ‘Vale do Silício brasileiro’
Depois de muitas negociações, finalmente a BYD tomou posse das instalações da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA).
Com a promessa de investimento de R$ 3 bilhões, a chinesa planeja iniciar a produção de veículos elétricos no final de 2024. Haverá também uma planta dedicada à produção de caminhões e ônibus elétricos e outra, uma terceira linha voltada à exportação de lítio e ferro fosfato processados para produção de baterias. Um centro de pesquisa e desenvolvimento será erguido em Camaçari.
A operação deverá gerar 5 mil postos de empregos diretos e indiretos. Nessa primeira fase, a estimativa é fabricar 150 mil unidades de modelos leves por ano, número ousado: esse foi o volume próximo do que a Toyota produziu em 2022 no Brasil.
O governo da Bahia, por sua vez, anunciou um projeto de lei que isenta em 100% o IPVA de carros elétricos até R$ 300 mil e cobra IPVA de 2,5% para veículos elétricos acima desse valor.
Não há confirmação oficial, mas a expectativa é que saiam dessa linha de produção baiana os modelos Song Plus (híbrido) e Dolphin (elétrico).
O Dolphin, aliás, é motivo de celebração pela marca: já registrou mais de 5 mil unidades vendidas em 3 meses. O entusiasmo é tanto que o CEO da BYD, Wang Chuanfu, declarou que quer tornar a Bahia “no Vale do Silício brasileiro”.
GWM Ora 03 tem autonomia divulgada pelo Inmetro
Outro modelo elétrico que promete agitar o segmento é o Ora 03, o primeiro elétrico da GWM no Brasil, a preços competitivos.
O Inmetro divulgou na semana passada autonomia de 319 km para o compacto na opção GT, em percurso misto (urbano e estrada). Se rodar só na cidade, o alcance pode chegar a 400 km.
Em pré-venda, o GMW Ora 03 começa a ser entregue no início de dezembro. A versão Skin custa R$ 150 mil e o GT, R$ 184 mil.
O que diferencia as versões, ambas com 171 cv, é o acabamento, itens de série e a capacidade da bateria: na Skin, ela é de 48 kWh (autonomia ainda não foi divulgada) e na GT, 63 kWh.
Neste mês, as primeiras unidades chegam às lojas para início do programa de test drive.