As ações da Engie Brasil Energia (geradora privada de energia do Brasil com participação de 6,2% no mercado) foram incluídas na carteira do Índice de Sustentabilidade (ISE) da Brasil, Bolsa, Balcão (B3) pelo 16º ano consecutivo, informou a empresa nesta segunda-feira.
A nova carteira terá vigência de 04 de janeiro de 2021 a 30 de dezembro de 2021 e reunirá 46 ações de 39 companhias, pertencentes a 15 setores, que correspondem a 38% do valor total negociado na B3. O índice reflete o retorno médio de uma carteira teórica de ações das companhias listadas, com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
“O ambiente extremamente desafiador vivenciado em 2020, marcado pelo cenário pandêmico, trouxe importantes reflexões e aprendizados a todos. A Engie se colocou de forma bastante cooperativa neste grande projeto coletivo, que foi o combate aos efeitos diretos e indiretos da pandemia, o que nos mostrou um caminho importante a seguir na coordenação de esforços coletivos em outras frentes, como as mudanças climáticas e a preservação de ecossistemas e da biodiversidade” comenta o diretor-presidente e de Relações com Investidores da companhia, Eduardo Sattamini.
“Continuamos trabalhando para ser vanguarda no uso de tecnologias inovadoras que permitam minimizar impactos ambientais em nossos empreendimentos, e tal objetivo passa também pela criação coletiva junto a parceiros e a sociedade”, acrescenta Sattamini.
Importância do índice
A Engie Brasil Energia integra a carteira do ISE desde o seu lançamento, em 2005. Apenas outras cinco empresas listadas na B3 também integram o índice desde a sua concepção. O ISE é considerado o mais importante índice de sustentabilidade empresarial do Brasil e o quarto do mundo. Seu principal objetivo é manter a perenidade e internalização do tema dentro das empresas. “O setor elétrico tem sido um dos motores da descarbonização global e a Engie se propõe a liderar este movimento, com oferta de soluções renováveis e próximas aos clientes”, destaca Sattamini.
Capacidade
A Engie é a maior empresa privada de energia do Brasil, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10.430MW em 61 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade do país, a empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de GEE, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
Com a aquisição da TAG, a Engie é agora também detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4,5 mil quilômetros, que atravessam 10 estados e 191 municípios. Além disso, o grupo atua no Brasil na comercialização de energia no mercado livre e está entre as maiores empresas em geração fotovoltaica distribuída. No terceiro trimestre de deste ano, divulgado em novembro, o lucro da Engie recuou 34% e somou R$ 490 milhões. No mesmo trimestre de 2019, o lucro da empresa foi de R$ 742,7 milhões.
O Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI) e representado nos principais índices financeiros (CAC 40, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e índices não-financeiros (DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo Eiris – World 120, Eurozone 120, Europe 120, France 20, CAC 40 Governance).
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