Os acionistas de oito farmacêuticas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 já estão colhendo frutos monetários com a valorização bilionária das ações dessas empresas. Isso porque o valor de mercado de cada uma subiu expressivamente. A Novavax lidera o ranking de melhor retorno ao acionista, acima dos 1.500% desde fevereiro de 2020.
“Empresas farmacêuticas que se dedicaram à pesquisa de vacinas contra o coronavírus colheram valorizações bilionárias na bolsa de valores de Nova York (Nyse)”, de acordo com levantamento da consultoria Economatica, provedora de informações financeiras. Não foram incluídas na relação da consultoria as chinesas Sinovac e Sinopharm, que têm capital aberto em bolsas asiáticas.
A Novavax teve alta de 1.558%, a US$ 8,1 bilhões; a Moderna subiu 585%, a US$ 49,4 bilhões; a BioNTech regristou alta de 223%, a US$ 24,3 bilhões; a Regeneron Pharmaceuticals teve alta de 32,4%, a US$ 56,9 bilhões; a Johnson&Johnson subiu 11,5%, a US$ 428 bilhões; a AstraZeneca alcançou alta de 6,7%, a US$ 133 bilhões; a Pfizer subiu 5,9%, a US$ 204 bilhões; e a Sanofi registrou alta de 3%, a US$ 126 bilhões.
A Economatica realizou o levantamento com base em ações e ADRs negociadas na NYSE e na Nasdaq. O conceito de “!retorno ao acionista” soma a valorização das cotas com distribuição de dividendos. Para se ter ideia do tamanho da valorização, a Novavax, por exemplo, de fevereiro a março de 2020 registrou alta de 39%. A empresa, que acumulava, em fevereiro, cerca de US$ 205 milhões em valor de mercado, bateu esta semana a marca de US$ 8 bilhões.
A Moderna vem em seguida. A empresa passou de US$ 6 bilhões para mais de US$ 49 bilhões. A Pfizer, parceira de vacina da alemã BioNTech, subiu 5% entre fevereiro do ano passado e janeiro de 2021, chegando a US$ 204 bilhões. A AstraZeneca, que desenvolveu vacina em parceria com a Universidade de Oxford, avançou 6%, a US$ 133 bilhões. A Johnson&Johnson teve alta de 11%, e passou a valer US$ 428 bilhões.
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