Na quarta e na quinta-feira passada, um vídeo circulava pela internet em que uma mulher com o rosto pintado de palhaço acusava a empresa e seus representantes de manipular o mercado de ações com discursos de forte influência levando novos investidores a tomarem decisões no mercado financeiro.
O vídeo viralizou, causando uma onda de indignação entre as pessoas, incluindo um rumor de que a empresa estaria sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em nota, o TC afirma que “preza pela isonomia de informações e pelo cumprimento dos mais altos padrões de governança corporativa”.
Verdade ou não, o alvoroço custou caro para Traders Club e para seus investidores, a empresa teve uma queda somente na quinta-feira de -27% e na sexta-feira chegou a desvalorizar mais 13% até retornar e fechar com uma queda de -1,88% no dia.
Para quem achou que já estava acabando, hoje (segunda-feira, dia 4) já começou com mais uma queda que chegou a valer até R$4,44 na mínima do dia caindo mais de 4%.
Graficamente o papel não vinha em tendência de baixa desde o dia 14 de março deste ano, configurando uma movimentação direcional positiva até o evento mencionado que levou a empresa a perder 32,8% do seu valor de mercado na semana passada.
Após o seu IPO no final de julho de 2021, o TC teve dois dias bem positivos e então, assim como a maioria das empresas inauguradas na Bolsa, passou por meses de forte queda. Neste caso, as ações acumulavam uma desvalorização de mais de 74% desde a sua máxima histórica até as mínimas do dia 14 de março.
O desenrolar dessa história deve ditar se a situação é uma oportunidade para comprar barato, ou só o começo de uma onda de fortes quedas que ainda estão por vir.
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Matheus Lima
Analista
CNPI-T 2268
