A possibilidade de adoção do horário de verão este ano, após as eleições municipais, em estudo no governo, preocupa as empresas aéreas. Em nota divulgada nesta terça-feira, quatro entidades de transporte aéreo nacionais e internacionais criticaram o restabelecimento “de forma tempestiva e sem prazo suficiente que considere as questões operacionais e logísticas do transporte aéreo, o que pode ter impactos substanciais para os passageiros e comprometer a conectividade do país”.
Assinada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), a International Air Transport Association (Iata) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (Jurcaib), a nota explica que as empresas aéreas precisam de um prazo mínimo de 180 dias entre o decreto de estabelecimento do horário de verão e o efetivo início da mudança.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou, semana passada, a volta da adoção do horário de verão no país. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dias.
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“A entrada súbita do horário de verão causará, por parte das empresas aéreas brasileiras, alterações de horários em cidades brasileiras e internacionais que não aderem à nova hora legal de Brasília. Isso mudará a hora de saída/chegada dos voos, podendo gerar a perda do embarque pelos clientes por apresentação tardia e eventual perda de conectividade”, assinalam as entidades. As empresas internacionais precisarão alterar os horários dos seus voos no Brasil, sofrendo o mesmo problema.
“Estes ajustes geram a necessidade de reprogramação de voos, acomodação de última hora e alterações de planos de viagem dos passageiros. Outros impactos diretos afetarão a escala de tripulantes, a disponibilidade de slots e a capacidade dos aeroportos, principalmente aqueles com restrições e escassez na alocação de novos horários”, destaca a nota.
“A falta de comunicação prévia para que as empresas aéreas ajustem os horários de voos e conexões, cuidadosamente definidos e já em comercialização desde o início do ano, pode resultar em grandes transtornos para a sociedade, especialmente durante a temporada de verão e festas de final de ano”, alertam.
As entidades lembram que são mais de 40 empresas aéreas, nacionais e internacionais, que operam no Brasil. “As associações solicitam ao Governo Federal que considere as necessidades da indústria do transporte aéreo em uma eventual decisão sobre o retorno do horário de verão, ponderando as consequências mencionadas e, para tanto, se colocam à disposição para colaborar com o que for necessário. O setor aéreo mantém-se comprometido em apoiar o crescimento econômico e a conectividade do Brasil”, finaliza a nota.
Pesquisa do site Reclame Aqui em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que ouviu 3 mil pessoas, revela que 54,9% são favoráveis ao adiantamento dos relógios. Destes, 41,8% disseram que são totalmente favoráveis e 13,1% são parcialmente favoráveis; 25,8% se mostraram totalmente contrários, e 2,2% dizem ser parcialmente contra a volta.
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