O gabinete da África do Sul decidiu chamar de volta seus diplomatas em Israel para futuras consultas sobre a situação em Gaza. “O governo sul-africano decidiu retirar todos os seus diplomatas em Tel Aviv para consulta. A convocação para consulta é um sinal sério de que a África do Sul tem uma visão muito sombria da situação que permeia aquela parte do mundo”, disse Khumbudzo Ntshavheni, ministro da Presidência, numa conferência de imprensa.
Ntshavheni disse que a África do Sul está desapontada com o contínuo bombardeio de escolas e clínicas em Gaza por parte de Israel e com o encerramento de passagens humanitárias.
“O Gabinete também notou os contínuos comentários depreciativos do embaixador israelense na África do Sul sobre aqueles que se opõem às atrocidades e ao genocídio do governo israelita”, anotou o ministro.
“A posição do embaixador israelense na África do Sul está se tornando muito insustentável, e o Gabinete decidiu instruir o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação a tomar as medidas necessárias dentro dos canais e protocolos diplomáticos para lidar com a conduta do embaixador de Israel na África do Sul”, disse Ntshavheni.
Na semana passada, a Bolívia rompeu relações com Israel, acusando o país de cometer crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza. Colômbia chamou de volta seu embaixador em Israel por causa da ofensiva em Gaza. O Chile também decidiu, na semana passada, chamar de volta o seu embaixador em Israel para consultas sobre a violação do direito humanitário internacional.
O número total de mortes palestinas em Gaza ultrapassou 10 mil desde 7 de outubro, disse o Ministério da Saúde palestino em Gaza nesta segunda-feira.
O porta-voz do Ministério, Ashraf Al-Qudra, afirmou em uma conferência de imprensa na Cidade de Gaza que o número total de mortos subiu para 10.022, incluindo 4.104 crianças e 2.641 mulheres, enquanto os feridos chegaram a 25.408.
Al-Qudra disse que nas últimas horas o exército israelense cometeu 19 grandes massacres que levaram à morte de 252 pessoas.
Com Agência Xinhua
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