Agora crítico, Bolsonaro defendeu CPI no STF quando deputado

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Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O presidente Jair Bolsonaro se irritou com a decisão do ministro do STF Luis Roberto Barroso, que obriga o Senado a instalar a CPI da Covid. Porém, em 2007, quando deputado federal, Bolsonaro defendeu que o Supremo determinasse a abertura da CPI do Apagão Aéreo.

Nesta sexta, em mais um revés para o governo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse que não moverá um milímetro para impedir a atuação da CPI da Covid. Procurando se distanciar do desastre sanitário provocado pela União, Pacheco disse que Bolsonaro em nada contribui com seu discurso negacionista.

A base governista decidiu tentar retaliar o STF. Fal-se em pedido de impeachment de Barroso, CPI da Lava Toga e propostas para limitar as chamadas decisões monocráticas de ministros do Supremo.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) comunicou a reapresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com esse objetivo.

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Também do Podemos, o senador Marcos do Val pediu apoio a um Projeto de Lei (PL) de sua autoria que limita o poder de ministros do STF e do STJ. Tal como no caso da proposta de Oriovisto, o PL tem razão específica: a decisão do ministro Edson Fachin de libertar o ex-presidente Lula.

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