O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), é o autor do projeto de lei que prevê multas a infrações administrativas por condutas contrárias à liberdade religiosa no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, que podem chegar a 5 mil Ufirs-RJ. Segundo Ceciliano, o Projeto de Lei tem por objetivo suprir a principal lacuna na legislação estadual sobre o tema da liberdade religiosa, a saber, a ausência de previsão de infrações administrativas e respectivas sanções. O projeto ainda vai ser votado no plenário da Alerj.
Ceciliano com dupla jornada
O deputado André Ceciliano vai se dividir nos próximos meses entre a presidência da Alerj e a campanha para uma vaga no Senado. Ele diz que não abre mão do duplo desafio e que em nenhum momento cogitou não concorrer ao Senado, mesmo com os obstáculos surgidos nas últimas semanas envolvendo quebra de acordos partidários.
Melhor garantir a cadeira
Ao contrário de Ceciliano, o ex-prefeito Marcelo Crivella (PRB) desistiu da disputa por uma vaga no Senado ou a governador. Não foi o único. Figurinhas carimbadas da política fluminense, como Garotinho (União), Lindbergh Farias (PT) e Jandira Feglali (PCdoB) passaram ao largo da disputa por cargos majoritários este ano. Acham mais viável garantir uma cadeira no Legislativo.
Luiz Martins desiste e vai apoiar o filho
O veterano deputado Luiz Martins (União) decidiu não concorrer à reeleição. Ele alegou problemas pessoais para deixar a política, mas tem um sucesso na família. Martins vai apoiar a eleição do filho, Daniel Luiz Martins, que já exerceu o mandato de vereador no Rio, foi secretário de Turismo em Nova Iguaçu e tem propostas para a área de esportes.
Eles estão desesperados
Na sessão de reabertura da Alerj, esta semana, o deputado Val Ceasa (Patriota) encontrou outros dois parlamentares que perguntaram como estava a base dele em Paraty. Val disse que teve 8.100 votos lá na última eleição e poderia passá-los a seus interlocutores para ajudá-los nesta eleição. Surpreso, um perguntou: “Os 8 mil?” e Val disse que “não, apenas 100”. A gargalhada foi geral. E não é que um deles aceitou a oferta! “A campanha está tão complicada este ano que esses 100 votos vão me ajudar muito.”