Alerj vota por soltar cinco deputados presos na Lava Jato

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Em votação nesta terça, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) determinou que cinco deputados presos na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio, sejam soltos:
André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Marcos Abrahão (Avante).
Essas informações são do G1.
Ainda segundo o portal, "pouco antes das 13h50, o placar chegou a 38 votos a favor do projeto de resolução para libertar os parlamentares; 24 haviam votado contra."
A votação após decisão na semana passada da ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), definir que cabe à Casa a decisão.
No ofício entregue pelo TRF-2, o desembargador e relator da matéria Abel Gomes frisa que o material entregue ao presidente da Casa, incluindo cópias digitais do processo, cópias de quebra de sigilo telefônico, de mensagens, bancário e fiscal está sob sigilo.
Em março, mesmo da cadeia, os cinco foram empossados. Foi a primeira vez em que o livro de posse deixou o Parlamento. E direto para a penitenciária. Desde abril, no entanto, a posse dos presos foi impedida por uma liminar.
Ontem mesmo, alguns parlamentares ontem mesmo já se posicionavam contra a libertação dos colegas, como o deputado Heliomar Coelho (PSOL).
"Até por uma questão de coerência, nós somos totalmente favoráveis à permanência deles onde estão [na cadeia]. Nós já votamos para que eles fossem presos, diante das denúncias comprovadas, que eram muito claras. Eu tenho certeza que é uma posição da bancada do partido. Eu espero que a Alerj não vote favoravelmente à soltura. Se isso for aprovado, é um desserviço prestado ao estado do Rio de Janeiro", disse o deputado.
Ontem, a CCJ da Casa aprovou parecer favorável à soltura dos cinco. Votaram pela soltura os deputados Márcio Pacheco (PSC), presidente da Comissão, Rodrigo Bacellar (SDD), Max Lemos (MDB), Carlos Minc (PSB) e Jorge Felippe Neto (PSD) e contrários Luiz Paulo (PSDB) e Dr. Serginho (PSL).
Na votação, a favor da liberdade votaram os seguintes parlamentares: Anderson Alexandre (SDD), André Ceciliano (PT), Bagueira (SDD), Brazão (PL), Bruno Dauaire (PSC), Carlos Minc (PSB), Chico Machado (SD), Coronel Salema (PSL), Delegado Carlos Augusto (PSD), Dr. Deodalto (DEM), Enfermeira Rejane (PCdoB), Francine Motta (MDB), Gil Vianna (PSL), Giovani Ratinho (PTC), Gustavo Schmidt (PSL), Gustavo Tutuca (MDB), Jair Bittencourt (PP), João Peixoto (DC),
Jorge Felipe Neto (PSD), Leo Vieira (PRTB), Lucinha (PSDB), Marcelo Cabelereiro (DC), Marcio Canela (MDB), Marcio Pacheco (PSC), Marcos Muller (PHS), Max Lemos (MBD), Renato Cozzolino (PRP), Renato Zaca (PSL), Rodrigo Bacellar (SDD), Rosenverg Reis (MDB), Samuel Malafaia (DEM), Sergio Fernandes (PDT), Sergio Louback (PSC), Thiago Pampolha (PDT),
Val Ceasa (Patriota), Valdecy da Saúde (PHS), Vandro Família (SDD), Waldeck Carneiro (PT) e
Zeidan Lula (PT).
Votaram contra Alana Passos (PSL), Alexandre Freitas (Novo), Anderson Moraes (PSL), Bebeto (Pode), Carlos Macedo (PRB), Chicão Bulhões (Novo), Dani Monteiro (PSOL), Daniel Librelon (PRB), Dr Sergino (PSL), Eliomar Coelho (PSOL), Filipe Soares (DEM), Filipe Poubel (PSL)
Flávio Serafini (PSOL), Luiz Paulo (PSDB), Marcelo do Seu Dino (PSL), Marcio Gualberto (PSL),
Marina Rocha (PMB), Martha Rocha (PDT), Monica Francisco (PSOL), Renan Ferreirinha (PSB), Renata Souza (PSOL), Rodrigo Amorim (PSL), Rosane Felix (PSD), Subtenente Bernardo (PROS) e Welberth Rezende (PPS).
Estavam licenciados Dionício Lins (PP), Alexandre Knoploch (PSL) e Tia Ju (PRB). E dois ausentes: Carlo Caiado (DEM) e Fabio Silva (DEM).

Houve uma abstenção:Capitão Nelson (Avante).

 

Com informações da Alerj e do G1

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