A Alliança Saúde e Participações S.A. (B3: AALR3), uma das empresas líderes em medicina diagnóstica do país, teve sua perspectiva elevada de estável para positiva pela agência de classificação de riscos Fitch Ratings, mantendo seu rating em A(bra). Essa é mais uma conquista da companhia após a conclusão do turnaround em agosto deste ano.
A perspectiva positiva reflete a expectativa da Fitch de fortalecimento da geração operacional de caixa e das margens operacionais da Alliança a partir de 2024, e o contínuo processo de gerenciamento de passivos e redução da alavancagem, apoiada pelos sucessivos aportes de capital dos controladores realizados nos últimos doze meses.
De acordo com a agência, o compromisso do acionista controlador no processo de reestruturação operacional-financeira da Alliança tem sido um fator crucial para o suporte do rating. Entre setembro de 2023 e setembro de 2024, o controlador injetou R$ 511 milhões no caixa da companhia por meio de adiantamentos para futuro aumento de capital (Afacs), contribuindo para aliviar as pressões de curto prazo sobre a liquidez e para reequilibrar a estrutura de capital da empresa para níveis mais compatíveis ao rating atual.
A Fitch espera fortalecimento das margens operacionais da Alliança, apoiada em ganhos de eficiência operacional e na retomada de crescimento dos negócios via parcerias. O cenário base contempla margens de Ebitda próximas a 16% em 2024 e entre 16% e 17% em 2025, que se comparam a 12,8% no período de doze meses encerrado em junho de 2024.
Ainda segundo a agência, a melhora consistente na produtividade das máquinas de ressonância magnética (RM), que representam o principal negócio da companhia, responsável por 35% do faturamento, somado às novas parcerias firmadas com operadoras e grupos hospitalares neste ano deve sustentar o crescimento futuro das receitas e permitir o fortalecimento das margens operacionais da Alliança nos próximos anos.
“Seguimos reforçando nosso compromisso com o futuro, promovendo saúde e mantendo firme o propósito de crescimento contínuo, perpetuidade e geração de valor sustentável”, afirma Isabella Tanure, CEO da Alliança
