A Americanas demitiu 5.526 funcionários, entre 27 de novembro e 3 de dezembro. A informação, que está no relatório divulgado pela empresa em recuperação judicial, é que houve 4.876 términos de contratos temporários e 306 desligamentos voluntários,as demissões incluem desligamentos voluntários (306 registros) e 4.876 términos de contratos temporários.
Segundo a Americanas, 88% dessas demissões aconteceram devido ao fim da Black Friday.
O relatório a investidores, do dia 6 último, informa também que a Americanas contratará cerca de 7 mil empregados para trabalharem nas 1.600 lojas no Brasil. Por enquanto, somente admitiu 359 pessoas.
Com as demissões em massa perto do Natal, as Americanas encerrou o período com 33.861 empregados, cerca de 10 mil funcionários a menos na comparação com o início deste ano.
Retrospectiva
Em 19 de janeiro, as Lojas Americanas entraram em recuperação judicial, com dívidas declaradas de R$ 49,5 bilhões. Uma semana antes, em 11 de janeiro, o então CEO da companhia pediu demissão ao descobrir “inconsistências contábeis” em torno de R$ 20 bilhões. Depois, assessores jurídicos envolvidos no plano de recuperação judicial apontaram que as gestões anteriores inflaram os lucros das Lojas Americanas em R$ 25,3 bilhões. O valor refere-se há vários anos, mas a empresa não informou por quantos anos perdurou a maquiagem contábil.
Em 2021 e 2022, a companhia acumulou prejuízo de R$ 19,1 bilhões, dos quais R$ 6,2 bilhões em 2021 e R$ 12,9 bilhões no ano passado, o maior rombo anual da história da empresa. O balanço de 2021, que originalmente apontava lucro de R$ 544 milhões, foi revisado.
Adiado por quatro vezes, o balanço de 2022 ainda não tinha sido divulgado. A divulgação dos resultados é condição para que o plano de recuperação judicial possa ser votado pela assembleia de credores. A votação está prevista para ocorrer na terceira semana de dezembro.
Com informações do G1, Época Negócios, CNN Brasil e UOL
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