A Anglo American fechou acordo para vender suas operações de nióbio e fosfato para a China Molybdenum por US$ 1,5 bilhão. A transação faz parte da estratégia de remodelamento de suas atividades e os recursos devem ser usados para reduzir dívidas para menos de US$ 10 bilhões até o final do ano. As operações de nióbio e fosfato da Anglo American no Brasil estão localizadas nos estados de Goiás e São Paulo. Os negócios de nióbio englobam uma mina, três usinas de processamento, duas minas não-operacionais, dois depósitos, além de operações de marketing no Reino Unido e Cingapura. Já as atividades ligadas ao fosfato incluem uma mina, uma planta de beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos. O valor da venda deve ser pago no fechamento do negócio, que deve acontecer no segundo semestre deste ano. A transação está sujeita a ajustes e aprovação de reguladores e acionistas chineses.
Via Varejo estuda união com Cnova no Brasil
A Via Varejo, rede de varejo de eletromésticos e móveis do Grupo Pão de Açúcar, afirmou que está estudando com a Cnova uma combinação dos negócios de comércio eletrônico da Cnova no Brasil com suas operações. A Cnova, do grupo Casino, opera sites de varejo em vários países incluindo os das bandeiras Ponto Frio, Casas Bahia e Extra no Brasil.
Petrobras divulga resultados em 12 de maio
A estatal Petrobras informou que divulgará seu resultado do 1º trimestre de 2016 no dia 12 de maio, após o fechamento do mercado. Em comunicado, a companhia ainda lembrou que, por conta disso, entre os dias 28 de abril e 12 de maio a empresa estará em período de silêncio, durante o qual a Petrobras estará impossibilitada de comentar ou prestar esclarecimentos relacionados aos seus resultados financeiros e perspectivas. A Petrobras informou ainda que dificuldades criadas pelo rebaixamento de suas notas de crédito junto a agências de classificação de risco podem complicar a obtenção de financiamentos necessários para os investimentos da companhia, além de tornar mais difícil ou caro refinanciar dívidas que estão vencendo. Neste cenário de maiores dificuldades, a companhia pode ter que aumentar suas vendas de ativos, segundo um formulário enviado à SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos EUA.
CSN quer preservar fatia na Usiminas
A CSN intensifica esforços para preservar fatia na Usiminas. A siderúrgica vai nomear dois membros para o conselho de administração da Usiminas em reunião após conseguir aval do Cade em decisão na véspera. A CSN também entrou com uma série de ações na Justiça, uma delas para pedir a suspensão do processo de aumento do capital da Usiminas proposto por Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp. e Techint e que poderia diluir a participação dos demais acionistas, segundo Paulo Caffarelli, vice-presidente financeiro da CSN. Em uma das ações, a CSN alega que a Usiminas pagou R$ 20 bi a mais em contratos com companhias. ligadas a Nippon, disse Caffarelli em entrevista. A ofensiva da CSN está adicionando tensão na longa batalha entre as sócias Nippon e Techint pela gerenciamento da Usiminas e pelo seu retorno à rentabilidade depois da queda de preços e demanda.
Receita não perdoa a BM&FBovespa
A BM&FBovespa informou que a Delegacia da Receita Federal de Julgamento em São Paulo decidiu manter auto de infração que questiona a amortização do ágio gerado com a incorporação de ações da Bovespa Holding, após a operadora da bolsa paulista ter pedido impugnação do auto. A BM&FBovespa disse que apresentará recurso ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e reiterou que considera que o ágio foi constituído regularmente. “A BM&FBovespa esclarece que continuará a amortizar, para fins fiscais, o ágio, na forma da legislação vigente”.
Comcast compra DreamWorks por US$ 3,8 bi
A empresa norte-americana DreamWorks Animation, responsável pelo desenvolvimento de filmes de animação como Shrek, Panda Kung-Fu ou Madagascar, fechou um acordo de venda à Comcast, o maior operador de cabo nos Estados Unidos. A compra ronda os US$ 3,8 bilhões. Segundo o entendimento, cada acionista da DreamWorks receberá US$ 41 por cada título da empresa, o que pressupõe um prémio de 24% em relação ao fechamento de quarta-feira.













