Recentemente a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) analisou o Boletim Logístico do Brasil, que apontou diversas oscilações em relação ao frete, tanto em valores como baixa de demandas. Comparando 2021 e 2022, o valor do frete aumentou na maior parte dos estados do país. Exemplo disso é a variação que oscilou entre 9% no Paraná e 96% em Goiânia. Além disso, o estudo revela que nos dois últimos meses de 2022 a demanda por fretes enfraqueceu na maioria dos estados analisados.
O Boletim ainda revelou que as exportações tiveram aumentos consideráveis. O milho, por exemplo, obteve um aumento de mais de 118%.
Já segundo o Índice de Frete Repom (IFR), apurado pela Repom (pertencente à Edenred Brasil), impulsionado principalmente pela alta no valor do litro do diesel, o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 38,91% no consolidado de 2022, se comparado a 2021, e fechou o ano à média de R$ 7,14.
De acordo com o estudo, ao longo do ano passado, o preço médio apresentou oscilações entre recuo e altas e o mês a registrar a média mais elevada foi julho (R$ 8,04). Já no comparativo com o consolidado de 2019, ano pré-pandemia, em que o preço médio do frete fechou o ano a R$ 4,41, o aumento identificado foi de 62%.
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