BANCO DO BRASIL
Seus ativos totais atingiram R$ 142,4 bilhões em 30/09/2000, com o volume de operações de créditos impactado pela baixa dos créditos inscritos a mais de 180 dias como risco “H”, sem causar efeito sobre a rentabilidade da carteira.
As captações totalizaram R$ 62,7 bilhões em setembro/2000. É líder no mercado de captação em depósitos à vista, exceto judiciais. No segmento de caderneta de poupança ocupa a segunda colocação. É líder em financiamentos à exportação e no segmento comercial de câmbio. É o principal agente da política de crédito agrícola de governo, respondendo por aproximadamente 60% do financiamento à agropecuária brasileira.
Nos nove primeiros meses deste ano, sua receita de intermediação financeira atingiu R$ 11.139.441 mil, com 40,1% deste montante em operação de crédito, 46,6% em operações de títulos e valores mobiliários, 7,6% em operações de câmbio e 5,7% em aplicações compulsórias.
O resultado da intermediação financeira melhorou em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à expansão do volume de negócios e à priorização de recursos para as operações de melhor relação risco-retorno, além da redução do nível de constituição e do aprovisionamento para créditos de liquidação duvidosa devido à retirada da carteira das operações de crédito de maior nível de risco.
As receitas com serviços evoluíram, devido à expansão da base de clientes e do crescimento de volume dos recursos administrados através de fundos de investimentos.
O banco vem procurando compensar a queda do Spread médio bancário com a mudança do Mix e expansão da carteira de crédito.
O resultado final do terceiro trimestre deste ano foi um lucro de R$ 373 milhões, com o resultado acumulado atingindo R$ 763 milhões e com rentabilidade patrimonial anulizada de 13,1%.
Tendo como missão ser o melhor banco do país, o Banco do Brasil vai caminhando para este objetivo, procurando ter uma estrutura enxuta, com taxa de inadimplência mínima, utilizando um modelo avançado de gestão de risco fortemente apoiado em tecnologia, buscando direcionar suas operações de crédito para as micro e pequenas empresas e pessoas físicas, e procurando redução de participação no crédito rural.
Trata-se de uma empresa que vem obtendo sensível melhora de resultados, após a forte reestruturação realizada.
Em bolsa, suas ações estão bastante depreciadas. Nos atuais níveis de preços, desperta boa atratividade como investimento.
Por Carlos Antonio Magalhães
Diretor da Sirotsky & Associados