Análise empresas: EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A

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A empresa tem por objetivos projetar, construir e comercializar aeronaves, materiais aeroespaciais e respectivos acessórios.
A empresa retornou a rentabilidade em 1998 após uma década de prejuízos.
Os pedidos firmes em carteira aumentaram 67,7%: de US$ 6,5 bilhões ao final do terceiro trimestre de 1999 para US$ 10,9 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2000, o que permitirá a manutenção de um bom nível de operação nos próximos trimestres.
Durante o ano de 1999 entregou mais de cem aeronaves. Sua receita operacional bruta consolidada foi recorde e alcançou R$ 3.378,7 milhões, com um crescimento de 114% em relação ao ano anterior. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 412,1 milhões, mais de 3 vezes o apresentado em 1998.
A margem de lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização Ebitda evoluiu 82,6% em relação a 1998.

Indicadores de desempenho:

1997 1998 1999
Patrimônio líquido (em R$ milhões) 341,0 417,8 697,1
Margem EBITDA (em R$ milhões) 181,0 330,6 715,9
Margem EBITDA 21,7% 20,9% 21,2%
Margem bruta 26,4% 28,1% 28,9%
Retorno sobre o ativo -2,6% 7,6% 14,9%
Retorno sobre o patrimônio -13,8% 34,8% 73,9%
Índice de liquidez corrente 0,83 0,96 1,23

Espaço Publicitáriocnseg

As exportações alcançaram US$ 1,7 bilhão, o que representa 3,52% de participação do total exportado pelo Brasil.
A empresa está introduzindo um novo produto, o ERJ 140, complementar ao segmento liderado pelos jatos ERJ 135, ERJ 190-100 e ERJ 190-200, buscando atender à demanda crescente no mercado da aviação comercial. Já o desenvolvimento da aliança estratégica com o grupo de empresas aeroespaciais francesas – Dassault Aviation, Aerospatiale – Matra, Thomson – CSF e Snecma tem como principais objetivos alavancar sua capacitação profissional.
Nos nove primeiros meses deste ano sua receita líquida cresceu 49,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 3.609,6 milhões (R$ 2.415,8 milhões em 1999). Foram entregues 82 ERJ 145 e 34 ERJ 135.
No terceiro trimestre sua receita líquida alcançou R$ 1.389,7 milhões (mais 32,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior).
A margem bruta evoluiu de 31,3% no terceiro trimestre de 1999 para 33,9% no mesmo trimestre deste ano.
A receita (despesa) financeira líquida foi reduzida em 63,2% nos nove primeiros meses deste ano.
O lucro líquido no terceiro trimestre de 2000 alcançou R$ 188,2 milhões (mais 116,3% em relação a 1999)). No acumulado do ano atingiu R$ 398,6 milhões (mais 114,5% em relação a 1999).
A empresa é bem administrada, tendo um grande potencial no seu mercado de atuação, com uma elevada carteira de pedidos e amplas perspectivas de novos recordes em seus resultados operacionais.

Por Carlos Antonio Magalhães
Diretor da Sirotsky & Associados

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