Análise empresas: INDÚSTRIA ROMI

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Tem como atividade básica a produção de bens de capital seriados, representados por máquina-ferramenta (tornos convencionais, tornos a comando numérico computadorizado (CNC) e centros de usinagem) e máquinas para injeção de plásticos, complementada pelas atividades de fornecimentos de fundidos, serviços usinados, ferramentas de ultraprecisão e peças de reposição.
Nos três últimos exercícios sociais, os resultados foram os seguintes:

R$ Mil
31/12/97 31/12/98 31/12/99
Receita líquida de vendas 172.412 136.471 128.467
Lucro / Prejuízo do exercício 11.661 (1.516) (5.300)

No segundo trimestre, a receita líquida de vendas alcançou R$ 54,8 milhões (mais 66%, em relação ao mesmo período do ano anterior). No acumulado do semestre a receita atingiu R$ 88,0 milhões, evoluindo 54%. Este bom desempenho reflete uma recuperação do nível de atividade da economia, principalmente no setor de bens de capital de máquinas seriadas. As exportações cresceram 6,8% no semestre, o que demonstra que a recuperação da demanda teve como destaque o substancial crescimento no mercado interno.
O aumento das vendas permitiu que a empresa tivesse um ganho de margem bruta e também, na margem operacional.
O resultado final acumulado no semestre foi um lucro líquido de R$ 4,4 milhões, contra prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no mesmo período de 1999.
Em junho deste ano a companhia inaugurou o Centro de Tecnologia Romicron, com 800m2, localizado na planta industrial da matriz em Santa Bárbara D” Oeste, SP.
Em agosto foi inaugurado o Centro de Tecnologia Romi de máquinas-ferramenta, na planta industrial localizada na Rodovia SP 304, km 141,5 em Santa Bárbara D”Oeste, SP.
Os empréstimos e financiamentos da empresa atingiram R$ 41,5 milhões, em 30/06/2000, sendo 68,2% no curto prazo, enquanto o patrimônio líquido na mesma data alcançava R$ 206,6 milhões.
A empresa apresenta estrutura patrimonial equilibrada, com boa situação financeira.
A volta do crescimento do país e a queda gradativa dos juros são fatores bastante positivos para a Romi e para o seu segmento de atuação.
Em bolsa, suas ações valorizaram 17,4% em 1999 e 39,6% em 2000. Nos níveis atuais de preços, e com a expectativa de melhores resultados operacionais, desperta atratividade.

por Carlos Antonio Magalhães
Diretor da Sirotsky & Associados

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