Análise gráfica

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Ibovespa: sentindo a resistência com volume horrível – Em mais um pregão de ridículo volume financeiro, o Índice Bovespa mostrou respeito a resistência em 48.050 pontos que já havia sido testada no pregão anterior, que agora é a partir de onde começaria mostrar alguma pequena melhora, mas ainda sem caracterizar uma tendência de alta. Abaixo dos 47.090 pontos tem suporte intradiário importante apenas em 46.410 pontos, mas ainda muito longe da mínima do ano em 44.100 pontos, que é o suporte realmente forte. O ADX ainda não tem uma tendência clara e somente o teria depois de apontar para cima mais uma vez. Se a indefinição do gráfico de preços já nos deixa sem muito o que fazer ou esperar em relação ao curto prazo, o volume financeiro sofrível torna esse cenário ainda mais turvo.

Dow Jones: ainda nas máximas – Após uma semana inteira de baixíssima variação, o Índice Dow Jones marcou uma nova máxima histórica e seu objetivo para cima está pouco depois dos 15.800 pontos ainda no curto prazo, já passando mais confiança no seu gráfico semanal e como ADX também ajudando os comprados. Realizações pontuais até podem acontecer, principalmente em caso de perda dos 15.410 pontos, mas ainda longe de comprometer a tendência de alta já que o fundo anterior está muito distante.

PETR4: nova resistência – O papel ainda tem uma tendência principal de baixa, com resistência nova em R$ 16,29 e a seguinte em R$ 16,46, precisando do rompimento de ambas e da formação de fundos ascendentes antes disso. Tem primeiro suporte em R$ 15,35 e depois apenas na mínima do ano. O ADX não tem tendência e somente voltaria a ter após apontar para cima mais uma vez.

VALE5: sentindo a resistência nova –A confirmação do sinal de topo serviu para reforçar a resistência nova em R$ 28,45, que agora é a partir de onde melhoraria um pouco mais, já que é resistência muito importante já que tem linha de tendência de baixa e média móvel exponencial de 50 pregões, a partir de onde finalmente poderia ganhar um viés de alta mais claro. O primeiro objetivo de queda está em R$ 26,93, que é suporte fraco. O ADX ainda está sem tendência e ao voltar a apontar para cima traria seqüências mais fortes de movimentações.

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ITUB4: ainda na mesma – Sem mudanças nos últimos dias, o ativo vem apenas em repiques e ainda distante de compras mais fortes de curto prazo já que precisaria ao menos de fundos ascendentes para isso. Abaixo dos R$ 28,06 ganha mais espaço para realizações e a continuidade de sua tendência baixista. O suporte realmente forte está na mínima do ano em R$ 25,84. O ADX ainda caindo não sugere grandes rallys no curto prazo, precisando voltar a apontar para cima para isso.

ALLL3: perto da mínima do ano – O papel ainda está fraco e sua tendência é de baixa, com suporte na mínima do ano em R$ 8,38 que pode ser usado como stop pelos comprados, já que seu rompimento abriria mais espaço para precipitações mais fortes até os R$ 7,96. Acima dos R$ 8,90 começaria alguma melhora, mas ainda com grande cuidado e precisando de fundos ascendentes e melhora no OBV antes de realmente se pensar em aquisições para o curto prazo. Tem resistência seguinte nos R$ 9 e algumas médias no caminho.

HGTX3: sem confirmar o fundo – O papel ainda está fraco e sua tendência continua de baixa, onde tentaria repiques apenas depois dos R$ 30,74 e uma melhora mais clara somente após romper o topo anterior em R$ 32,18 ou de preferência com a formação de fundos ascendentes antes disso. O OBV até tenta leve melhora nos últimos dias, mas ainda não chega a animar e precisa de mais fundos ascendentes para ganhar força. Em caso de perda dos R$ 29,27, mais vendas seriam declaradas em busca inicialmente dos R$ 27,61.

NATU3: nova mínima do ano e primeiro objetivo atingido – O papel continua firme em sua tendência de baixa e já atingiu o primeiro objetivo de queda nos R$ 43,30, onde seu rompimento voltaria a fazer o ativo mirar os R$ 42,80. Acima dos R$ 44,76 poderia melhorar no intraday e com isso buscar repiques até os R$ 45,85, mas ainda longe de uma reversão e precisando ao menos de fundos ascendentes para começar a fazer pensar em compras ou reversão. O ADX ainda está concordando com sua tendência de baixa.

TIMP3: congestão aproximando da parte de cima – O papel ainda está na congestão maior e somente começaria a fazer pensar em compras depois dos R$ 8,68, enquanto que no campo inferior tem suportes iniciais em R$ 8,15 e R$ 7,95, precisando romper um dos lados para finalmente ganhar algum da viés de curto prazo. O ADX até tenta ganhar leve força compradora, mas ainda não empolga para compras antes do rompimento da resistência.

ELET6: ainda na congestão – Em mais um pregão de enorme volatilidade, o ativo ainda está dentro da congestão maior e por isso longe de operações mais firmes. O topo anterior fica apenas em R$ 10,03, que é a partir de onde melhoraria um pouquinho, mas ainda com resistência muito forte em R$ 11,49. Os suportes iniciais estão em R$ 8,28 e R$ 8,15 e podem ser usados como stops pelos comprados de curto prazo. O ADX também não empolga qualquer direção, ainda sem uma tendência clara.

HYPE3: volátil – O papel ainda está muito volátil, mas mesmo com a melhora dos últimos dias ainda não tem exatamente uma tendência de alta, que precisaria de fundos ascendentes para isso. Realizações podem acontecer e são até necessárias para a formação de fundos ascendentes antes de pensar em compras mais fortes. Acima dos R$ 16,60 pode tentar mais repiques, mas ainda com grande cuidado em relação a compras. O ADX melhorou um pouco para os comprados.

Bradesco Corretora
Daniel Marques
João Marcello Schoenberger
Yuri Medeiros Pereira
Ricardo Ribeiro

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