Análise Polipropileno SA

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Opera como “Holding”, com participações acionárias em empresas do setor petroquímico. Detém participação acionária nas seguintes sociedades:
100% da Norcom Compostos Termoplásticos do Nordeste S/A, empresa sem atividade operacional, tendo seus ativos representados por crédito por mútuo perante a Polipropileno S/A.
99,99% da Polibrasil Resinas S/A, empresa produtora de Polipropileno, com plantas instaladas em Mauá (SP), Camaçari (BA) e Duque de Caxias (RJ), e que produziu 366 mil toneladas durante o exercício de 1999, apresentando lucro líquido de R$ 24,2 milhões.

Participações Acionárias

Percentual de Participação
Diretas 1999 1998
Polibrasil Resinas S/A 99,99 99,99
Norcom Compostas Termoplásticos do Nordeste S/A 100 100

Percentual de Participação
Indiretas 1999 1998
Polibrasil Compostos S/A 100 100
Polibrasil Overseas S/A 100 100

Espaço Publicitáriocnseg

O lucro líquido em 1999, após amortização de ágio na aquisição de ações da Polibrasil Resinas, foi de R$ 20,7 milhões, sendo este lucro refletido preponderamente na Polibrasil Resinas S/A. Nos últimos três exercícios, o resultado líquido final foi:

31/12/97 R$ (17.802 mil)
31/12/98 R$    3.163 mil
31/12/99 R$  20.722 mil

No primeiro semestre deste ano, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 24.569 mil (R$ 10.914 mil no segundo trimestre). Esse saldo foi representado substancialmente pelo resultado positivo da equivalência patrimonial em controladas, e pela amortização de ágio ocorrido, quando das aquisições de ações da Polibrasil Resinas S/A, que está sendo amortizada à razão de 10% ao ano.
A companhia participa do segmento que teve a maior recuperação entre todos os setores da economia, após a nova realidade cambial do país: além da inibição das importações, o setor passou a exportar num ritmo bem maior. A volta do crescimento do país (segmento tende a acompanhar o PIB) e a evolução dos preços dos Petroquímicos no mundo, foram os outros fatores responsáveis pelo bom desempenho do setor.
Em bolsa, suas ações evoluíram 200,0% em 1999 e desvalorizaram-se 48,3% em 2000. Nos atuais níveis de preços e em função do bom momento que atravessa, a empresa e o setor despertam atratividade.

Por Carlos Antonio Magalhães
Diretor da Sirotsky & Associados

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