A possibilidade de um conflito potencial entre os pequenos donos de ações preferenciais da AES Tietê e o Conselho de Administração, na opinião dos analistas da XP Investimentos, pode impactar negativamente as ações da concessionária paulista por frustrar acionistas que tinham visão favorável da fusão. No pregão dessa quarta-feira, as ações da emprea chegaram a cair cerca de 5%, mas depois tiveram pequena recuperção e as perdas foram reduzidas para a faixa de 4%, com a cotação oscilando ao redor de R$ 14,50.
A Eneva Energia encerrou a proposta para a oferta de aquisição da AES Tietê, após mais de 45 dias de tentativa de comprar da subsidiária da AES dos Estados Unidos. Segundo a concessionária carioca, mesmo que o Conselho de Administração da AES Tietê levasse a proposta aos seus acionistas, os votos dos minoritários sem direito a voto não seriam reconhecidos, pois isso contraria os seus estatutos, bem como o regulamento de listagem do nível 2 de governança corporativa da B3. Segundo a Eneva, existe a possibilidade de um conflito potencial entre os donos de ações preferenciais da AES Tietê e o Conselho de Administração da empresa paulista.
“A Eneva seguirá trabalhando para a geração de valor aos seus acionistas, focada no desenvolvimento do seu plano de negócios, sempre atenta a futuras novas oportunidades de combinações de negócios”, declarou a empresa carioca.
Trump leva vendidos a descoberto a recompra
Após duas sessões em que os vendidos a descoberto se deram bem, foram surpreendidos quando o presidente Donald Trump revelou pelo Twitter que ordenou a Marinha a bombardear e destruir embarcações iranianas que ameacem os navios norte-americanos.