Apenas 1% dos brasileiros faz bafômetro

302
Fernando Pedrosa: 'o exame é uma maneira de combater o uso de drogas, além de ser essencial como forma de prevenção' (Foto: divulgação)
Fernando Pedrosa: 'o exame é uma maneira de combater o uso de drogas, além de ser essencial como forma de prevenção' (Foto: divulgação)

Estima-se que apenas 1% dos motoristas brasileiros sejam testados para o álcool na pista, o popularmente chamado bafômetro. Com base nesse chocante dado, Fernando Pedrosa, associado e cofundador da Associação de Parentes, Amigos e Vítimas de Trânsito (Transitoamigo), organização social ligada às vítimas de trânsito, defendeu a importância da realização prévia do exame. Em evento on-line, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele teve a oportunidade de destacar aos participantes a política brasileira de prevenção ao uso de drogas, que tem como principal foco expandir a obrigatoriedade do exame toxicológico para os motoristas de todas as categorias.

“O exame é uma maneira de combater o uso de drogas, além de ser essencial como forma de prevenção. Como vítima de trânsito, acompanhei de perto a questão da fiscalização no Brasil e é sabido que, embora sejamos um exemplo mundial pela adoção de política rigorosa de combate ao álcool no trânsito, a fiscalização não é capaz de alcançar um mínimo expressivo de condutores que dirigem alcoolizados”, afirma.

Segundo Pedrosa, cuja entidade em que atua colabora no desenvolvimento de estratégias de conscientização do exame com a Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), “o exame, quando realizado preventivamente no momento em que o condutor vai tirar a Carteira Nacional de Habilitação ou renová-la, é muito mais eficiente como política pública por ter um alcance total do público alvo estabelecido em lei, no caso brasileiro. Vale lembrar que apenas os condutores profissionais responsáveis pelo transporte de cargas e de passageiros e que são remunerados por essa atividade são obrigados a realizar o exame. Isso incluiu os motoristas de caminhões, carretas, ônibus e motoristas do transporte escolar.”

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui