Quase seis em cada dez brasileiros (57%) acreditam que vão receber um aumento salarial em 2023. é o que mostra a pesquisa “Monitor Global da Inflação”, feita pela Ipsos. O instituto realizou o levantamento em 36 nações. O Brasil ocupa a 2ª posição entre os países mais otimistas, muito próximo da líder Colômbia (60%). A média global é de 45%.
Na outra ponta, os cidadãos que menos esperam valorização salarial estão na Itália, Japão e Peru. Nestes países, os índices ficaram em 19%, 22% e 28%, respectivamente.
Entre os brasileiros que acreditam no aumento, 26% deles acham que o valor será maior ou condizente com a taxa de inflação no país. Já os outros 31% acreditam que esse aumento será menor que o índice de inflação.
A pesquisa foi divulgada na véspera do Dia do Trabalho. A Ipsos entrevistou, de forma online, 24.471 pessoas, sendo aproximadamente mil no Brasil, entre 21 de outubro e 4 de novembro de 2022.
O levantamento revela ainda que apenas 34% dos brasileiros acreditam que as empresas do país vão adotar uma jornada de trabalho de quatro dias em 2023. O número do Brasil vai ao encontro com a média global, que é de 37%. Os moradores dos Emirados Árabes Unidos, com 68%, são os que mais acreditam em uma redução da jornada de trabalho. Índia, com 63%, e Indonésia, com 54%, completam o topo da lista.
Na outra da ponta do ranking, estão o Japão (15%), Suécia (22%) e Argentina (22%). Os dados mundiais indicam que o debate sobre a redução da jornada de trabalho está longe de um consenso.
A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. Também integram a pesquisa: Arábia Saudita, África do Sul, Argentina, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Israel, Irlanda, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia.