Apoio a pequenas e médias empresas de tecnologia e inovação

A Petrobras prevê um montante de US$ 100 milhões para a estratégia de investimentos em CVC, nos próximos cinco anos

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A construção da estação espacial, um supercomputador mais forte, novos medicamentos e tecnologia de baixo carbono vão definir o setor de ciência e tecnologia da China em 2022. (Xinhua/He Meng)

A Petrobras e o BNDES iniciaram estudos para estruturar um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) para apoiar micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica. Nesse primeiro momento, a ideia é identificar os setores mais promissores para esse tipo de investimento, considerando os temas relacionados à transição energética e que estejam alinhados às estratégias de longo prazo da Petrobras e do BNDES.

A Petrobras prevê um montante de US$ 100 milhões para a estratégia de investimentos em CVC, nos próximos cinco anos, conforme o Plano Estratégico 2024-2028. A estruturação da governança do CVC e os valores a serem aportados ainda serão submetidos às instâncias internas de aprovação da Petrobras e do BNDES. Os objetivos de ambos os parceiros são originação de negócios, desenvolvimento de fornecedores e mercados, inteligência tecnológica e remuneração do capital.

Normas A iniciativa é uma das ações do Acordo de Cooperação Técnica, assinado em junho do ano passado, para formação da Comissão Mista BNDES-Petrobras, voltada para as áreas de óleo e gás, com focos em pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. A vigência do acordo é de até quatro anos. Esse primeiro fundo de CVC da Petrobras e do BNDES será constituído de acordo com as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O gestor será escolhido por meio de edital público, e terá independência para as decisões e investimentos, além de autoridade para agir em nome do fundo. A tese de investimento irá abranger negócios inovadores relacionados a energias renováveis e de baixo carbono que acelerem o posicionamento da Petrobras na transição energética. “A cooperação com o BNDES acelerará os processos de governança e estruturação do CVC, que servirá de alavanca de crescimento para a captura de valor da inovação em energias de baixo carbono, em linha com as nossas estratégicas divulgadas para o Plano Estratégico 2024-2028”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, enfatizou que “o CVC nos permitirá fomentar ideias e modelos de negócios inovadores, de maneira integrada ao arcabouço de inovação que a Petrobras já desenvolve no âmbito dos seus projetos de pesquisa e desenvolvimento”.

Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, investir em transição energética e em inovação é a solução para a garantia do desenvolvimento sustentável da economia brasileira.

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“O capital de risco é uma ferramenta importante para financiar micro, pequenas e médias empresas inovadoras, e o envolvimento de grandes empresas públicas, como BNDES e Petrobras, é um estímulo fundamental para que tenhamos novos saltos tecnológicos no país”, disse Mercadante.

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