Aprendizes de trader já podem ganhar dinheiro simulando operações

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Gráficos do mercado
Gráficos do mercado (foto Pixabay)

A mesa proprietária Axia Investing colocou em prática um modelo novo de treinamento de traders, o Simulador Remunerado. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma plataforma onde o profissional recém-formado opera de forma simulada, porém, tendo à disposição informações reais do mercado financeiro. Se a estratégia adotada for bem-sucedida, o “estagiário” ganha o percentual em dinheiro que lhe caberia em uma situação real de trabalho.

“Nós colocamos alguns traders numa espécie de incubadora antes de eles irem para a conta real. Com isso, tentamos diminuir a ansiedade deles, tão comum no começo da carreira, e os remuneramos de acordo com o resultado obtido nessa conta de simulação pelo período de três meses. Após esse tempo os traders já estão mais preparados e consistentes para saírem do aquário e nadarem em alto mar”, explica o CEO da Axia, Antonio Marcos Samad Júnior.

Por ser um projeto piloto, ainda são poucos os traders que iniciaram desta forma no mercado. E o modelo não é obrigatório. A opção de participar ou não da simulação remunerada é do trader. Se ele preferir, pode ir direto para a conta real após ser aprovado na avaliação.

Natural de Governador Valadares-MG e atualmente residindo na capital mineira, Belo Horizonte, o policial militar Athos Sampaio, está entre os primeiros traders recém-aprovados na avaliação da Axia, a iniciar operando o simulador remunerado. Ele foi bem nos testes e passou logo na primeira avaliação, pois já tinha alguma experiência. Mesmo assim, achou mais prudente começar por meio do simulador remunerado.

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“Entrei na Axia em janeiro e logo no primeiro mês fui bem sucedido em minhas negociações. O engraçado é que alguns amigos duvidavam que eu iria ter remuneração operando pelo simulador. Mas recebi tudo direitinho. Foi muito bom começar dessa forma. Fiquei mais seguro para continuar com trader”, disse Sampaio.

Trajetória

Athos Sampaio conta que se for feito um recorte de sua vida fica difícil imaginar que um dia ele iria trabalhar no mercado financeiro, pois era algo muito distante da realidade de vida dele e da família. Seu primeiro contato com o tema aconteceu em 2017 por meio de vídeos no YouTube e em redes sociais. Ele assistia a vídeos de influencers explicando as diferenças entre renda fixa e renda variável e se interessou pela variável.

“Por acaso fui conversar com meu irmão que tinha visto algo a respeito e ele disse que também tinha. Então começamos a estudar o assunto juntos. Foi tudo na raça. Inclusive, a forma como opero foi sendo lapidada nas vezes que operei por conta própria”.

Sampaio abriu conta em uma corretora cuja propaganda estava na internet e começou a operar sozinho no final de 2017. Ainda cru, cometeu muitos erros e perdeu dinheiro, mas não se desesperou. Tinha consciência de que o problema não estava no mercado e sim em sua própria inexperiência. “Operei no mercado de ações. Eu fazia muitos testes. Tudo o que fiz de errado tirei como aprendizado. O tempo em frente à tela do computador me ensinou muito. O YouTube me inseriu no mercado, mas o verdadeiro aprendizado aconteceu na prática”.

Prestes a casar, o policial militar resolveu pausar suas atividades como trader, pois não queria arriscar em um momento que ele precisava do dinheiro para iniciar a construção de uma nova família. Mas um amigo, que também atua como trader, apresentou-lhe a Axia. Sampaio, então, resolveu participar dos testes e foi aprovado logo na primeira tentativa. E nos três meses no simulador, não soube o que é ficar um único mês sem remuneração.

“Nós aqui na Axia temos a preocupação de não estragar um trader que está indo bem como o Athos. Colocamos um número de contratos adequado para cada um de forma que eles possam trabalhar com mais tranquilidade, segurança e, assim, evoluir diariamente”, afirma Samad.

Hoje, Sampaio já opera sem simulador. Sua preferência é pelo mercado cambial. Mais experiente, aconselha os que estão chegando a nunca agirem com afobação. “Eu trabalho como policial e não tenho muito tempo para me dedicar ao day trade. Já aconteceu de eu chegar do trabalho e, ao invés de descansar, ir para o computador operar. Sempre me dei mal fazendo isso. É preciso saber conciliar a vida profissional com o trade. Atuar no mercado com a cabeça descansada, pois isso possibilita foco total na atividade”.

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