Argentina: FMI recomenda fortalecer reservas ao revisar metas com o governo

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Sede do FMI em Washington DC
Sede do FMI em Washington DC (foto de Liu Jie, Xinhua)

A porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Julie Kozack, declarou na quinta-feira que as negociações com o governo argentino continuam em relação à primeira revisão técnica do programa financeiro, destacando também a necessidade do país de fortalecer suas reservas internacionais. Consultorias econômicas e veículos de comunicação estimam que a Argentina não atingiu a meta de reservas estabelecida no programa do FMI, ficando cerca de US$ 4 bilhões abaixo do objetivo.

“As discussões para a primeira revisão estão em andamento e permanecem muito produtivas (…). O programa, como já dissemos, continua gerando resultados positivos”, disse Kozack durante uma coletiva de imprensa em Washington em resposta à imprensa argentina.

A porta-voz do FMI não especificou uma data estimada para a eventual aprovação da revisão das contas da Argentina, que seria a primeira desde a implementação do Programa de Facilidade Ampliada (EFF) de US$ 20 bilhões em abril passado. No entanto, ela enfatizou a atenção que tanto a equipe do FMI quanto as autoridades governamentais estão dedicando à meta de acumulação de reservas.

“Como mencionei, a equipe do FMI e as autoridades argentinas têm um compromisso comum com o sucesso do programa, e posso acrescentar, é claro, que isso inclui um reconhecimento mútuo da necessidade de continuar a acumular reservas para proteção contra potenciais riscos externos”, afirmou. “Estamos em estreita colaboração com as autoridades argentinas sobre esta questão”, acrescentou. A porta-voz da instituição financeira não quis comentar sobre um possível pedido de isenção por parte da Argentina caso o país não cumpra qualquer uma das metas estabelecidas.

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