Nada substitui o ser humano em sala de aula! O momento de interação e compartilhamento de conhecimento com o professor é de extrema importância. A tecnologia ainda não consegue replicar a troca de emoções, experiências e a empatia que acontecem nesse espaço, além do afeto que o aprendizado exige.
Não devemos ver a tecnologia como inimiga. Ferramentas como a inteligência artificial, no entanto, vieram para somar, ajudando professores e alunos a explorarem novos conhecimentos e a desenvolverem habilidades essenciais para o mundo atual. A tecnologia é, sim, um poderoso catalisador para o aprendizado, mas seu uso precisa ser equilibrado, sempre valorizando a relação humana.
Esse poder de interpretação, de troca, de emoção, isso a máquina nunca vai ter. Mas, com certeza, ela ajuda bastante. A tecnologia pode contribuir muito para o ensino e a aprendizagem, mas é preciso haver um equilíbrio entre o presencial e o digital.
Não podemos negar que a tecnologia desperta o interesse dos jovens e, com isso, aulas que dispõem dela se tornam mais atrativas e estimulantes. Acho que a tecnologia auxilia bastante e desperta o interesse, além de facilitar a busca pelo conhecimento. Ela é um catalisador e um agregador, mas, como tudo, deve ser usada com moderação.
Não podemos esquecer que, na escola, habilidades importantes, como a socialização, o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento emocional, são estimuladas desde a primeira infância, durante a educação infantil e o ensino fundamental. Logo, a presença do professor é indispensável, assim como a interação entre os alunos.
Porém, nem tudo são flores quando falamos sobre tecnologia. Alguns pontos negativos que ela pode trazer são a dependência, em que crianças e adolescentes podem apresentar dificuldade na capacidade de pensar de forma independente e resolver problemas sem a ajuda da tecnologia.
Além disso, a tecnologia pode contribuir para a distração, dificultando a concentração nas tarefas e atividades de aprendizagem. Também pode causar fadiga visual, dores de cabeça e outros problemas de saúde.
Como tudo, a tecnologia possui dois lados. O positivo, que oferece um leque de possibilidades de informações e acesso à educação. No entanto, há aspectos negativos, que podem atrapalhar o desenvolvimento, a concentração e gerar dependência. O professor é peça fundamental para garantir um equilíbrio entre o presencial e o digital em sala de aula.
Leonardo Chucrute, CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.