Ata da última reunião do Fed é destaque da agenda econômica hoje

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Sede do Federal Reserve em Washington (Foto: Joshua Roberts/Ag. Xinhua)
Sede do Federal Reserve em Washington (Foto: Joshua Roberts/Ag. Xinhua)

Nesta quarta-feira os mercados globais ficam atentos à divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, além de aguardarem também os dados de varejo no mês de julho dos EUA. O mercado também monitora Michelle Bowman, diretora do Fed, que vota nas decisões de política monetária, em um cenário de incertezas relacionadas aos próximos passos do Banco Central americano nas taxas de juros, dado temores de recessão econômica global e após desaceleração da inflação. Por aqui, fica em destaque o IGP-10 de agosto, indicador de inflação, além de Paulo Guedes, ministro da Economia, em evento nesta tarde.

Nos negócios locais, poderemos experimentar uma realização de lucros no Ibovespa, motivada pelo sentimento de cautela no exterior. Contudo os indicadores americanos e a ata da última reunião de política monetária do Fed devem nortear também os negócios locais, em dia de agenda econômica mais fraca. Nos juros, espera-se que o IGP-10 movimente os mercados, que deve refletir a queda recente nos preços dos combustíveis e das commodities. No câmbio, o dólar ganhando força mais um dia ante moedas emergentes e ligadas a commodities deve seguir pressionando o real, porém também pode-se esperar um aumento na volatilidade em função dos indicadores americanos que serão divulgados.

No exterior, os contratos futuros de petróleo negociam em alta e com volatilidade significantemente maior quando comparada ao dos dias anteriores. Já os índices futuros acionários operam em queda marginal, após fechamento misto nos mercados a vista no dia de ontem. Os rendimentos das treasuries e o índice DXY operam em alta, ao passo que investidores aguardam pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed, bem como dados do varejo dos EUA. Na Europa as principais bolsas também negociam em queda, ao contrário da Ásia, onde as bolsas fecharam majoritariamente no positivo nesta quarta-feira.

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