Os mercados começam a semana sem direção e com difícil sinalização de viés, em princípio, marcada pela ata do Fed; depois leitura do PIB do primeiro trimestre dos EUA e a inflação dos gastos de consumo pessoal. Os investidores seguem acompanhando as negociações sobre o teto da dívida norte-americana.
No mercado interno, as atenções estarão voltados para a votação do novo projeto de arcabouço fiscal, prevista para esta quarta-feira. Destacamos também a inflação medida pelo IPCA-15, de maio, que será divulgada na quinta-feira (25) pelo IBGE.
“Esperamos alta mensal de 0,64%, com a taxa anual estável em 4,2%”, avalia o Itaú, apontando que haverá pressão da alimentação em casa. No que diz respeito ao núcleo da inflação, serviços devem ficar praticamente estáveis na margem, enquanto bens industriais podem desacelerar. O dólar, o ouro e a Bolsa devem ficar bastante voláteis.
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Mauriciano Cavalcante
Diretor de Câmbio da Ourominas
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