Atividade da construção volta a cair em ritmo maior no mês de outubro

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Dados da Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelam que o nível de atividade da indústria da construção voltou a mostrar queda mais intensa em outubro. O indicador, que vinha apresentando trajetória de alta desde janeiro, caiu pelo terceiro mês consecutivo, acumulando queda de 2,3 pontos no período. Os indicadores de expectativas, que haviam registrado queda em outubro, mantiveram-se estáveis em novembro. Todos os índices estão abaixo dos 50 pontos, o que denota expectativa de queda do nível de atividade, das compras de insumos e matérias-primas, de lançamento de novos empreendimentos e serviços e do número de empregados. Nesse cenário a intenção de investimento, que mesmo em níveis muito baixos apresentava certa melhora, voltou a cair em novembro.

Ainda de acordo com a Sondagem, a atividade e o emprego na indústria da construção permanecem em queda. Os indicadores de nível de atividade e de número de empregados atingiram em outubro 40,0 e 37,7 pontos, respectivamente, quedas de 1,5 e 2,0 pontos na comparação com setembro. Valores abaixo de 50 indicam queda da atividade e do emprego em relação ao mês anteiror. O fraco desempenho da indústria da construção é reforçado pela alta ociosidade e pela operação abaixo do usual para o mês já há diversos meses. A utilização da capacidade de operação caiu um ponto na passagem de setembro para outubro e encontra-se 8,0 pontos inferior a média histórica para o mês. O indicador de atividade efetivo-usual caiu 0,7 pontos em outubro, oscilando dentro da margem de erro.

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