O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian registrou o primeiro percentual positivo de 2023 em maio. Feita a comparação com o mês anterior, as vendas do varejo físico brasileiro cresceram 0,5%, um aumento tímido, mas que acontece depois de quatro quedas consecutivas no ano.
O setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentou a maior alta, de 2,9%. Em sequência estava o segmento de veículos, motos e peças, com crescimento de 2,0%. A única área do varejo que registrou queda foi a de combustíveis e lubrificantes, que caiu 0,1%.
De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, o volume de vendas no varejo restrito subiu 0,1% entre os meses de março e abril na comparação dos dados dessazonalizados. O resultado no mês veio levemente abaixo do esperado, uma vez que a mediana das projeções, que variavam de -1,4% a 0,7%, apontava um aumento de 0,2% no período.
Dentre os destaques do mês, o segmento de híper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 3,2% e, praticamente, compensou a queda observada nos outros segmentos mais relevantes do setor, como móveis e eletrodomésticos (-0,5%), combustíveis e lubrificantes (-1,9%) e tecidos, vestuário e calçados (-3,7%).
Na comparação interanual o volume de vendas subiu 0,5% e a curva de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, se manteve numa trajetória de crescimento desacelerado, passando de 1,2% para 0,9% entre os meses de março e abril. Essa tendência de desaceleração já era esperada e foi antecipada pelo indicador da Boa Vista de Movimento do Comércio, que aponta alta de 1,0% na mesma base de comparação até o mês de abril.
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