No primeiro semestre de 2024, as vendas no varejo físico do Brasil marcaram crescimento de 3,5%. Os dados são do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “a alta é significativa e segue uma tendência de crescimento contínuo, já que no ano passado o aumento foi de 4,9%, possivelmente devido à estabilização da economia e ao aumento da confiança do consumidor”.
O economista explica ainda que uma economia mais estável geralmente leva a um aumento no consumo e, consequentemente, nas vendas do comércio. “Além disto, a ampliação do crédito e o aumento do nível de emprego com os rendimentos subindo acima da inflação conferem sustentação à expansão das vendas do varejo”.
Na análise setorial do semestre, o segmento de combustíveis e lubrificantes destacou-se apresentando crescimento de 7,6%. Tecidos, vestuário, calçados e acessório” veio logo em seguida, com expansão de 5,9%. Apenas o setor de material de construção teve retração no período, de 0,7%.
De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, junho de 2024 teve alta de 0,1% ante o mês anterior. Nessa análise, o segmento de tecidos, vestuários, calçados e assessórios e combustíveis e lubrificantes tiveram crescimento de 2,3%, seguidos por veículos, motos e peças (1,8%), móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática (0,5%) e material de construção (0,1%). O setor de súper e hipermercados, alimentos e bebidas foi o único que se manteve estável (0%).
No Rio, a expectativa dos empresários do comércio aumentou no mês de julho, se comparada com junho. O índice geral ficou em 114,6 pontos contra 114,3 do mês anterior, de acordo com sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec-RJ), ligado à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro, feita entre os dias 1º e 4 de julho, com a participação de 491 empresários da Região Metropolitana.
A expectativa dos empresários do comércio aumentou no mês de julho, se comparada com junho. O índice geral ficou em 114,6 pontos contra 114,3 do mês anterior, de acordo com sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec-RJ), feita entre os dias 1º e 4 de julho, com a participação de 491 empresários da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Em linhas gerais, a situação presente foi mais impactada que a do futuro, inversão esperada se avaliada com os índices de junho, quando a situação futura apresentou piora e o presente melhorou. Em julho, o índice de situação presente caiu para 99,0 pontos, enquanto em junho foi de 101,3. Já a situação futura apresentou aumento, chegando a 125 pontos em julho ante a 122,9 pontos em junho.
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