O turismo brasileiro continua registrando alta em seus indicadores! Em abril de 2024, o índice de atividades turísticas apontou uma expansão de 4,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o que informa a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), anunciada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A 37ª taxa positiva seguida foi impulsionada, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê, hotéis, locação de automóveis e agências de viagens.
No primeiro quadrimestre de 2024, o acumulado mostra uma expansão de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já com relação a março deste ano, o crescimento é de 2,3%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,7% acima do patamar de fevereiro de 2020, mês anterior ao início da pandemia.
O destaque está no aumento do volume de transporte de passageiros, que em abril de 2024 cresceu 9,9% em comparação com o mesmo mês de 2023. Em relação a março deste ano, o aumento foi de 10,2%. Dessa forma, o segmento se encontra, no quarto mês do ano, 3,2% acima do nível pré-pandemia.
Em termos regionais, oito das 12 UFs em que o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Bahia (30,0%) e Minas Gerais (15,3%), seguidos por Paraná (11,3%) e São Paulo (2,3%).
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Turismo, com base no Novo Caged e disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, houve um crescimento significativo na criação de empregos, com cerca de 17,4 mil novas vagas.
O segmento de alojamento e alimentação foi o principal a impulsionar o setor, responsável por quase metade dos empregos gerados. O ramo de transporte rodoviário de passageiros também teve um desempenho significativo, preenchendo mais de 4 mil vagas formais.
Já no setor de serviços, no qual o turismo está incluído, apresentou o maior crescimento no número de postos de trabalho em março, com um saldo de mais de 148 mil vagas, sendo a região Sudeste a líder na criação de empregos, seguida pelo Nordeste. De acordo com o MTE, desde janeiro de 2023 até março de 2024, foram criadas quase 2,2 milhões de vagas formais, alcançando um total de 46 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada.
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