A abordagem ESG (Environmental, Social and Governance) – ambiental, social e governança – pode ser resumido como um conjunto de boas práticas que uma empresa pode adotar. É considerado o principal tema regulatório e na gestão de empresas da próxima década em âmbito internacional, acredita a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Relatório da PwC destaca que até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões, em relação a 15,1% no fim do ano passado. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.
No Brasil, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões em 2020, mais da metade da captação veio de fundos criados nos últimos 12 meses. Este levantamento foi feito pela Morningstar e pela Capital Reset.
“Negócios de alta performance não se caracterizarão somente por indicadores de faturamento, mas também por demonstrar resultados positivos em termos sustentabilidade”, diz a FGV. Nesta sexta-feira, a FGV Educação Executiva promove o evento virtual “ESG no Setor Elétrico: como garantir um futuro sustentável pela conservação do ambiente, impacto social positivo e governança responsável?”, no canal da FGV no Youtube (https://evento.fgv.br/esgnosetoreletrico/).
O evento contará com os palestrantes: Fabrizio Bopp Panichi, gerente de projetos pela FGV e especialista em Marketing pela ESPM; Fabiana Vidigal Diniz de Figueiredo, mestre em Ciências Jurídicas Internacionais com ênfase em estudos de Direito de Energia, pela Universidade de Lisboa/Portugal e especialista em Engenharia do Meio-Ambiente; e Luiz Augusto Figueira, diretor de Gestão e Sustentabilidade e membro do Conselho de Administração da Chesf e de FurnasS.
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