Auxílio até dezembro não basta para despesa corrente e dívida passada

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Levantamento realizado pela fintech BLU365 indica que, apesar de estarem otimistas com relação ao futuro próximo, os brasileiros que têm alguma dívida ainda estão receosos com relação aos gastos e preocupados em não deixarem as dívidas aumentarem. Responderam o questionário 2.000 pessoas, entre os dias 15 e 28 de setembro, de todas as regiões do Brasil.

As contas atrasadas são uma preocupação constante, mas 60% pretendem resolver este problema até o fim do ano (31% dizem ter atrasos, mas esperam resolvê-los e 29% já estão com tudo em dia). 32% dos entrevistados dizem estar com as contas atrasadas e assim devem continuar. 6% dizem estar "no azul" no momento, mas esperam não conseguir honrar todos os pagamentos até dezembro acabar.

"Surpreende o fato de 38% dos entrevistados estarem prevendo ou continuar em atraso até o fim do ano (32%) entrar em atraso até o mesmo período (6%). Com base nisso, temos evidências de que, apesar do otimismo para 2021, ainda existe uma parcela relevante da população em dificuldades financeiras e que, mesmo com a ajuda do auxílio emergencial estendido até dezembro deste ano, não conseguirá fazer frente às suas despesas correntes e dívidas passadas", analisa João Netto, líder de Ciência de Dados da BLU365.

 O estudo também aponta que 41% dos entrevistados espera estar em uma condição financeira melhor nos meses de novembro e dezembro do que estava em janeiro e fevereiro deste ano. No entanto, 79% dos participantes pretende gastar menos em dezembro de 2020 do que no mesmo mês do ano passado.

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Com relação ao otimismo com relação às próprias contas, 29% acreditam que estarão com as contas na mesma situação que no começo do ano, enquanto 28% veem uma piora no cenário.

Sobre o quanto pretendem gastar, 10% creem que gastarão a mesma coisa em dezembro de 2020 do que no mesmo período do ano passado. O mesmo percentual se aplicar a quem acha que vai gastar mais.

Com relação ao quanto as pessoas pretendem gastar a menos neste ano, em comparação ao que gastavam em dezembro de 2019, 34% pretender cortar pela metade, 26% para menos da metade, 24% para 25% e 14% para apenas 10% do que tinham com despesas.

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