Bahia tem saldo negativo de 5.812 postos de trabalho em fevereiro de 2016

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As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontam que a Bahia contabilizou um saldo negativo de 5.812 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2016. O resultado expressa a diferença entre o total de 43.537 admissões e 49.349 desligamentos. O saldo registrado em fevereiro situou-se em um patamar superior ao contabilizado em igual período do ano anterior (-6.800 postos), e inferior ao mês de janeiro de 2016 (-1.990 postos), incluindo as declarações fora do prazo.
Setorialmente, em fevereiro, na Bahia, quatro segmentos contabilizaram saldos negativos: serviços (-2.884 postos), comércio (-2.490 postos), indústria de transformação (-1.066 postos) e construção civil (-615 postos). Quatro setores absorveram trabalhadores celetistas: agropecuária (+732 postos), administração pública (+407 postos), extrativa mineral (+94 postos) e serviços industriais de utilidade pública (+10 postos).
No acumulado dos últimos dois meses, cinco setores de atividade registraram saldos negativos, destes, o pior saldo foi o de comércio (-3.492 postos), seguido por serviços (-3.484 postos), construção civil (-1.313), indústria da transformação (-1.069 postos) e serv. industriais de utilidade pública (-10 postos). Os setores que apresentaram saldos positivos foram agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca (+1.017 postos), administração pública (+419 postos) e extrativa mineral (+130 postos).
A Bahia (-5.812 postos) ocupou a quinta posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 21ª posição no Brasil em fevereiro de 2016. Na Região Nordeste, todos os estados apresentaram saldos negativos. O estado com o pior saldo foi Pernambuco (-15.874 postos), seguido por Alagoas (-10.085 postos), Paraíba (-6.672 postos), Maranhão (-5.833 postos), Bahia (-5.812 postos), Rio Grande do Norte (-4.438 postos), Ceará (-4.171 postos), Piauí (-3.475 postos) e Sergipe (-1.989 postos).
No acumulado dos dois últimos meses, a Bahia apresentou um saldo de emprego da ordem de -7.802 postos de trabalho, isso levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a décima nona posição no país e o quinto lugar no nordeste no que diz respeito a geração de empregos. Na derradeira posição na região nordestina, está Pernambuco (-29.247 postos), seguido pelo Ceará (-12.457 postos), Alagoas (-12.013 postos), Maranhão (-9.203 postos), Bahia (-7.802 postos), Rio Grande do Norte (-7.581 postos), Paraíba (-6.432 postos), Piauí (-5.817 postos) e Sergipe (-2.372 postos). Todos os estados nordestinos totalizaram saldo negativo no acumulado de janeiro a fevereiro de 2016.
Analisando os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em fevereiro de 2016, constata-se que o resultado do emprego foi negativo tanto Região Metropolitana de Salvador quanto no interior. De forma mais precisa, na Região Metropolitana de Salvador foram encerrados 4.219 postos de trabalho e no interior fecharam 1.593 posições celetistas.
Quanto ao saldo de emprego de janeiro a fevereiro de 2016, enfatiza-se que a Região Metropolitana de Salvador (-6.348) e o interior (-1.454) encerraram postos de trabalho com carteira assinada.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes que tiveram os menores saldos de empregos, em fevereiro de 2016, ressaltam-se Salvador (-2.989 postos), Camaçari (-710 postos) e Porto Seguro (-632 postos). Em contrapartida, Jequié (+247 postos), Dias D’Ávila (+233 postos) e Santo Estevão (+191 postos) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.

Atividade econômica de Salvador cresceu 1,5% em janeiro
Em janeiro de 2016, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (Imec-SSA) ampliou em 1,5% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. As informações foram analisadas pela SEI.
Este resultado foi atribuído à ampliação da movimentação econômica na capital baiana, influenciada, principalmente, pelo turismo e férias escolares.
Seguindo um comportamento oposto, o indicador apontou arrefecimento (-3,6%), quando comparado com o do mês de janeiro de 2015, acumulando nos últimos 12 meses variação negativa de 2,4%.

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