O Banco da Inglaterra (BoE, o Banco Central britânico) elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 4,25%, a maior desde o outono de 2008, de acordo com comunicado divulgado nesta quinta-feira. Na reunião, que terminou na véspera, o Comitê de Política Monetária (MPC) do BC votou a favor do aumento por uma maioria de 7 a 2, disse o comunicado.
Este é o 11º aumento consecutivo da taxa desde dezembro de 2021, enquanto o BoE continua sua luta contra a inflação, que inesperadamente saltou para 10,4% em fevereiro, muito acima da meta de 2% do BC britânico.
Mas os dados de inflação acima do esperado não alteraram a previsão do Banco Central de queda da inflação para o segundo trimestre de 2023. O BoE disse que a inflação cairá a um ritmo maior do que o previsto no relatório de fevereiro do MPC, devido à ajuda do governo nas contas de energia e quedas nos preços de energia no atacado.
De acordo com o BoE, o produto interno bruto da Grã-Bretanha agora “espera-se que aumente ligeiramente no segundo trimestre, em comparação com o declínio de 0,4% previsto no relatório de fevereiro”.
O aumento da taxa ocorreu em meio à recente turbulência no setor bancário global. O BoE julgou que o sistema bancário britânico “permanece resiliente” e “está bem posicionado para continuar apoiando a economia em uma ampla gama de cenários econômicos, inclusive em um período de taxas de juros mais altas”.
O banco disse que o MPC continuará a “monitorar de perto as indicações de pressões inflacionárias persistentes” e considerará um maior aperto na política monetária, se necessário.
Com Agência Xinhua